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FPJ no centro do Desenvolvimento do Judo nos PALOP

 

A Federação Portuguesa de Judo (FPJ), com o apoio da Federação Internacional de Judo (FIJ), da União Europeia de Judo (UEJ) e da Associação Internacional de Desporto para Cegos (IBSA), está a colaborar no Desenvolvimento do Judo Olímpico e Paralímpico nos Países Africanos de Expressão Portuguesa (PALOP’S).

 

A nível Olímpico, alguns dos principais Judocas destes Países vão contar com apoio logístico e financeiro da FIJ para a sua participação nas principais competições internacionais (como já acontece com Angola, Moçambique e Cabo Verde).

 

Está também a ser preparado o apoio ao Judo Paralímpico, centrado para já em Ações de Formação para Treinadores de Judo interessados em treinar Judocas Cegos e de Baixa Visão.

 

Estas iniciativas estão a marcar um ponto de viragem na história da Modalidade nestes Países Africanos, com um enorme potencial para a prática do Desporto e do Judo em particular.

 

Neste contexto, a Federação Portuguesa de Judo vai assinar um Protocolo com a Federação Internacional de Judo, no qual se afirmarão as intenções de ambas as partes para o desenvolvimento do Judo nestes Países.

 

O Presidente da FPJ – José Manuel A. de Costa e Oliveira deslocou-se a São Tomé correspondendo a um desafio dirigido pelo Ministro da Juventude e Desporto. O Convite surgiu na sequência das conversações que tinham decorrido em Portugal por intermédio do IPDJ – Instituto Português do Desporto e da Juventude, na qual se decidiu que “o Judo vai estar na base de uma estratégia de desenvolvimento da Juventude São-tomense”. 

 

O Programa delineado teve a adesão, entusiasmo e colaboração da Federação de Judo de S. Tomé e Príncipe e do seu Presidente Kiakisiki Nascimento, personalidade formada em Portugal e com grandes bases de prática no Judo e hoje em dia um distinto Superintendente da Polícia deste País.

 

O Presidente Kiakisiki acompanhou toda a visita do seu homólogo português e demonstrou a sua disponibilidade para a colaboração entre ambas as Federações.

 

No programa que cumpriu em S. Tomé, o Presidente da FPJ foi recebido pelo Sr. Primeiro-Ministro de S. Tomé (1º kyu de Judo e um apaixonado pela Modalidade), pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e pelo Ministro da Juventude e Desporto que acompanhou a generalidade dos contactos estabelecidos. Trabalhou muito proximamente com os Diretores Gerais do Desporto e da Juventude e com os Comités Olímpico e Paralímpico de S. Tomé e com a Associação de Cegos e Amblíopes de S. Tomé e Príncipe.

 

O diálogo estabelecido com as entidades públicas e privadas foi muito gratificante pela amizade e cordialidade sentidas e sempre em acordo com a Federação de Judo de S. Tomé e Príncipe. Ficou evidente a necessidade de voltar a este país no final de setembro do corrente ano, a fim de:

 

1.     Realização Ações de Formação em Judo, dirigidas a Professores de Educação Física;

2.     Formação em Arbitragem;

3.     Formação para Treinadores de Judo;

4.     Formação para Treinadores de Judo sensibilizados para a vertente Paralímpica;

5.     Realização de aulas de sensibilização em todos os Distritos de S. Tomé e Príncipe.

 

Toda esta dinâmica é apoiada por um Protocolo de Cooperação sob os auspícios e apoio do IPDJ, sempre muito disponível para se associara esta e outras iniciativas nacionais.

 

Neste contexto, registe-se a enorme simpatia que todas as Entidades e população São-tomenses têm pelo Judoca Jorge Fonseca, um verdadeiro herói, cuja carreira desportiva seguem com grande atenção. Destaque também para o Projeto que o Treinador português André Rosa desenvolve em Príncipe, a constituir um excelente exemplo do muito que se pode fazer neste magnífico País que é S. Tomé e Príncipe.

 

Declarações Presidente da FPJ – José Manuel A. da Costa e Oliveira:

 

Venho muito feliz pela forma como correu a minha deslocação a S. Tomé e muito sensibilizado pela forma como fui recebido. Estive sempre acompanhado pelo meu colega Kiakisiki Nascimento, que prometeu visitar-nos dentro em breve.

Todas as reuniões que mantive foram centradas no desenvolvimento do Judo, dirigido a uma população jovem que representa a realidade notável de ser superior a 70%. Surpreendente também foi saber que em S. Tomé tem mais de 3.000 deficientes visuais, com uma enorme curiosidade pelo Judo Paralímpico, tendo ficado programadas várias aulas de sensibilização, sobretudo para os mais jovens.

Em conclusão diria que foi uma deslocação magnífica a este notável País, um início muito prometedor do que poderá vir a ser o nosso relacionamento “judoca” com todos os Países Africanos de Expressão Portuguesa.

 

Nuno Delgado,notavelmente conhecido no país, foi convidado como Embaixador do Judo Português na próxima deslocação da FPJ a São Tomé e Príncipe.

 

 

Periodicidade Diária

quinta-feira, 18 de abril de 2024 – 04:15:11

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