Campeonato Europeu de Judo para Cegos e Baixa Visão 2015 - 2º Dia de competição

 

Está a decorrer este sábado, no Pavilhão Multiusos de Odivelas, aquela que é a mais importante competição do calendário europeu de Judo Adaptado - o Campeonato Europeu de Judo para Cegos e Baixa Visão.

Neste segundo dia de prova entrou no tatami o atleta luso, Djibrilo Iafa (-73kg/B1). O judoca português teve pela frente o italiano Simone Cannizzaro (B3). Apesar do esforço, o judoca do Clube Judo Total não conseguiu superar o seu adversário (um experimentado judoca com muitos desafios internacionais no seu currículo(, terminando assim a sua prestação.

 

No primeiro dia competiram dois atletas lusos:

 

Miguel Vieira (-66kg/B1)iniciou a competição derrotando o atleta Bielorrusso Uladzisalu Revenka por ippon. Na ronda seguinte não se conseguiu superiorizar ao atleta Davyd Khorarava da Ucrânia, atual campeão do Mundo e Olímpico. Desta forma, o atleta do Clube Judo Total foi relegado para as repescagens onde, durante o combate com o russo Nukh Salikhov, sofreu uma lesão no ombro e não conseguiu continuar, terminando num honroso 7º lugar.

 

Henrique Sousa (-66kg/B2)começou por derrotar o croata Mirsad Becirovic. Nos quartos-de-final cedeu perante Viktor Rudenko. Nas repescagens, o atleta luso não conseguiu vencer o espanhol Luis Lorenzo, alcançando o 7º lugar.

 

Declarações:

 

Selecionador Nacional – Mestre Jerónimo Ferreira

É um enorme prazer ser mestre destes atletas e também de todos os outros que não estão presentes. Os atletas sentem-se bem, principalmente pelo apoio do público aqui presente, especialmente para o Djibrilo que foi a primeira vez que entrou numa competição. Nunca tinha estado neste tipo de desafios. O judo paralímpico não diverge muito do olímpico, a grande diferença é que quando o combate é iniciado deve ser realizada a pega entre os competidores. Faço votos que esta competição abra as portas a outros jovens para a prática do desporto

 

Djibrilo Iafa (-73Kg)

Estava confiante neste primeiro combate mas não correu da melhor forma. Quando entrei no tatâmi, senti toda a força do público, o que não acontece em competições exteriores.

Para mim os países de leste europeu, como por exemplo a Rússia e a Ucrânia, são os concorrentes mais fortes, mas vamos continuar a trabalhar para estar a altura dos melhores competidores do mundo noutras competições

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