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Mais uma vez com organização da Federação de Motociclismo de Portugal, celebra-se no próximo Domingo, dia 12 de Abril, o Dia Nacional do Motociclista. A cidade de Torres Vedras irá acolher os milhares de motociclistas que são esperados no evento, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Torres Vedras e a colaboração do Moto Clube de Torres Vedras, anfitriões deste dia bem especial para todos os motociclistas portugueses.
O programa oficial começa ás 11 horas da manhã com uma recepção dada pelo Moto Clube de Torres Vedras, em local ainda por definir, a todos os presidentes de Moto Clubes e Grupos Motard presentes em Torres Vedras. Como é tradição seguir-se-á a procissão de andores (entre eles o do padroeiro dos motociclistas lusitanos, São Rafael) e de bandeiras e estandartes de clubes. A procissão tem hora de inicio marcada para a 14 horas e 30 minutos da Igreja do Convento da Graça e a mesma terá a participação especial e única da ‘Charanga a Cavalo da GNR’.
De seguida será celebrada uma missa no Parque de Exposições de Torres Vedras a partir das 15 horas, com o encerramento da cerimónia a ser marcado como é tradição com a benção das motos e capacetes de todos os presentes, que à semelhança do que acontece desde a primeira edição serão certamente vários milhares.
O próximo Domingo será então um dia de peregrinação para os motociclistas portugueses e certamente uma jornada para recordar. Será um dia de cerimónias únicas e de cariz bem especial, onde se homenageia a vida e se recordam os amigos que já nos deixaram.
Ao longo do fim-de-semana, e para os que desejem chegar mais cedo a Torres Vedras, o clube anfitrião tem programada alguma animação, bem como serviço de refeições e local coberto para montar tenda e pernoitar.
Desde 1997
A primeira celebração do Dia Nacional do Motociclista aconteceu em 1997 no Mosteiro dos Jerónimos. Sendo Portugal um pais com eventos de grande dimensão para os motociclistas, o evento nasceu da necessidade e desejo de muitos para que as reuniões não fossem exclusivamente em ambiente de festa, mas que existisse igualmente um dia de reflexão e interiorização de forma a recordar os companheiros desaparecidos e simultaneamente prestar uma homenagem.
Num pais maioritariamente católico e com a ajuda e espontaneidade do saudoso Padre Zé Fernando foram quebradas barreiras e preconceitos que ajudaram a levar milhares de motociclistas a locais sagrados do catolicismo nacional, como o Santuário de Fátima. Muitos milhares se juntam anualmente desde então para celebrar o seu dia e independentemente do credo de cada um partilham de forma mais espiritual durante este evento único o ‘espírito do motociclista’, aquele que realmente os une ao longo das suas viagens ou dia a dia.