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O velejador solitário português já desembarcou em Lanzarote
Depois de oito dias, 12 horas e 25 minutos sozinho no mar, António Fontes concluiu a primeira etapa da Mini Transat 2015 – Ilhas de Guadalupe, de Douarnenez (França) a Lanzarote,em 18.º lugar.
Na chegada às Canárias, António Fontes revela: “Estou muito satisfeito com a minha prestação.Consegui superar a etapa sem partir material, o que é para todos sempre uma grande preocupação. Aliás, tenho alguns adversários que tiveram de fazer escala para reparações e outros que se viram forçados até a abandonar a prova. No entanto, com as diferenças de vento que se fizeram sentir no mar, que me obrigaram a estar sempre atento e alerta, acabei por não conseguir descansar o suficiente e cheguei mesmo a ter alucinações. É duro só poder dormir apenas 20 minutos de seguida".
Este velejador solitário, apoiado pela Meritis – Associação de Apoio ao Jovem,é o segundo português a participar nesta regata. Partiu dia 19 de setembro de Douarnenez, França, rumo a Lanzarote, onde ficará até dia 8 de outubro. Posteriormente, regressa a Lisboa, até 22 de outubro, e de seguida a Lanzarote, para dar início à segunda etapa da Mini-Transat, a 31 de outubro.
O próximo trajeto da competição efetua-se de Lanzarote rumo a Point-a-Pitre, Guadalupe, prevendo-se que nesta segunda fase os navegadores solitários estejam 20 dias seguidos no mar.
Principais destaques de carreira:
· 2015 – 3.º Lugar na regata AIR Valência
· 2014 – 6.º Lugar na regata Les Sables- Les Açores – Les Sables
· 2012 – 3.º Lugar no Campeonato Europeu de Match Racing
· 2010 – 3.º Lugar no Campeonato Europeu de Match Racing
· 2009 – 1.º Lugar na regata 200:2
· 2007 – 3.º Lugar na Copa del Rey classe IMS
· 2006 – 1.º Lugar na regata 200:2
Sobre a Meritis – Associação de Apoio a Jovens:
A Meritis foi fundada a 16 de julho de 2013 pelos irmãos Pedro e Nuno Couceiro, juntamente com 40 personalidades reconhecidas das mais diversas áreas da sociedade desportiva e artística. A sua principal missão é detetar jovens com potencial de desenvolvimento nas suas carreiras e proporcionar-lhes as condições para a concretização dos seus objetivos seja no desporto, nas artes ou na cultura – evitando assim que por pequenos “nadas” se percam grandes valores para a sociedade portuguesa.