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Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da FPV

 

 

Os Órgãos Sociais da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) para o quadriénio 2020-2024, eleitos no passado dia 6, tomaram posse hoje, em cerimónia realizada no anfiteatro da sede federativa.


Como não podia deixar de ser, foi uma cerimónia marcada pelas condicionantes originadas pela pandemia de Covid-19, sem convidados e com as medidas de segurança aconselhadas pela Direcção Geral de Saúde.

 

 

A Direcção da FPV volta a ser liderada por Vicente Araújo, Presidente federativo de 1996 a 2016 e Vice-Presidente Executivo da FPV em 2016/2020.


No seu discurso de tomada de posse para o quinto mandato, o Presidente (re)eleito relembrou o facto de a Direcção liderada por si de 1996 a 2016 ter superado, com êxito, outras crises económicas, mas que este será o maior desafio enfrentado pela modalidade, já que “esta é uma crise diferente das outras, pois junta à crise económica a crise desportiva, provocada pela ausência da competição, o que causa transtornos enormes e coloca em perigo o apoio dos sponsors”.

 

Contudo, e fiel aos seus princípios de nunca voltar a cara à luta, o Presidente da FPV mostra-se confiante em quem o rodeia e exorta à união da Família do Voleibol, pois será “juntos que construíremos o futuro” da modalidade.

“Ao assumir a Presidência da FPV, cumpre-me agradecer àqueles que me elegeram, que em mim depositaram a sua confiança, e afirmar que, em colaboração com os outros Órgãos, irei exercer o cargo para o qual acabo de ser empossado com todo o meu empenho e responsabilidade, no cumprimento rigoroso dos estatutos e dos regulamentos.
Quero agradecer, igualmente, a todos aqueles que, após as eleições, me enviaram mensagens de apoio”, referiu, lembrando:
“No momento em que o País e o mundo atravessam uma grave crise económica, fica o compromisso de sempre procurar responder de forma assertiva aos desafios com que nos fomos deparando e, em equipa, trabalhar por forma a servir com qualidade o Voleibol nacional, visando a excelência como meta a atingir”.

 

No momento de enfrentar o “maior desafio já enfrentado” pela modalidade, Vicente Araújo mostra-se realista mas igualmente confiante na resposta que será dada:


“Sabemos que não vai ser fácil, que vamos encontrar pela frente muitos e difíceis desafios para vencer. Mas não iremos perder tempo, nem energias, com o «acessório».
Sabemos que o sucesso se constrói no desafio de nós próprios, na capacidade de lançarmos novas ideias, de enfrentarmos os nossos receios.
Trabalharemos, pois, afincadamente para continuar a fazer crescer a nossa modalidade.
E o que quer que façamos, iremos sempre fazê-lo de acordo com princípios que consideramos fundamentais: o rigor, o respeito pelos compromissos assumidos, a transparência de processos, a consciência da nossa função social”.

 

E fica a promessa:


“A nossa actuação será sempre baseada em critérios de boa governança, numa Direcção, administração e gestão desportiva e financeira eficazes, na capacidade de exploração de oportunidades comerciais geradas pelos eventos desportivos, na constituição de parcerias com as Autarquias Amigas e outras instituições.
Pretendemos reforçar, diversificar e continuar a inovar com outras formas de relacionamento e de cooperação profícua com os dirigentes associativos, com os dirigentes dos clubes e com os representantes das associações de treinadores e de árbitros, no sentido da afirmação do Voleibol no quadro do Desporto nacional; da consolidação da sua presença na Europa e no mundo; da reafirmação do Voleibol como uma marca, como um produto atraente para os «Media» e para os agentes económicos.
Propomo-nos, neste momento difícil e sem paralelo, enfrentar esta nova era de responsabilidade conjugando eficácia com valores e eficiência com sucesso.
É com todos aqueles que sentem e vivem o Voleibol, que eu e a minha equipa temos plena convicção de que conseguiremos ultrapassar e vencer a crise.
Estou certo que dela saíremos mais fortes e com um Voleibol de que todos se possam orgulhar e do qual todos, sem excepção, serão parte integrante, pois será juntos que construíremos o futuro do Voleibol”.

 

 

Avelino Azevedo, Presidente do Conselho de Arbitragem da FPV, afina pelo mesmo diapasão:


“Naturalmente que, neste momento, a nossa prioridade será a de ultrapassarmos esta crise, mas vamos fazer uma aposta forte na formação, introduzindo de forma inovadora a formação contínua, como temos vindo a fazer, através de videoconferências, nesta série de sucesso de «Um Apito com…», fazendo a revisão e criação de novas noções e conceitos no Manual de Formação de Arbitragem, em articulação com a maioria dos nossos árbitros internacionais e com o Departamento de Formação.
Neste mandato renovado e perante os sinais positivos de mudança que implementámos no último quadriénio, a equipa do Conselho de Arbitragem vai continuar a apostar na transparência, na partilha e no diálogo com todos interlocutores do Voleibol e do Desporto, dentro e principalmente fora da estrutura federativa, no sentido de continuarmos a receber e articular os respectivos contributos, visando o desenvolvimento da arbitragem portuguesa nacional e internacional, e assim, consequentemente, contribuindo para a melhoria do nosso Voleibol e Voleibol de Praia”.

 

 

Eleito pela primeira vez para a Presidência do organismo que tutela o Voleibol a nível nacional, em 1996, cargo que desempenhou até 2016, Vicente Araújo, que recebeu a Medalha de Mérito Desportivo atribuída pelo Governo em 2005, também desempenha cargos de elevada importância noutros organismos, como o Comité Olímpico de Portugal (COP), do qual é Vice-Presidente, e a nível mundial na Federação Internacional de Voleibol (FIVB), onde é Membro do Conselho Executivo responsável pelo Voleibol de Praia e Presidente da Comissão de Voleibol de Praia e do Conselho Mundial.


Vicente Araújo é, também, Supervisor da Liga Mundial desde 1994 e Presidente da Western European Volleyball Zonal Association (WEVZA), tendo sido Membro do Comité de Controlo dos Jogos Olímpicos de 1996 a 2016 e desempenha actualmente o cargo de Delegado Técnico do Voleibol de Praia naquele que é considerado «o maior espectáculo desportivo do mundo».


É ainda o responsável máximo pela organização e realização de dezenas de competições internacionais de enorme relevo no nosso País.

 

 

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sexta-feira, 19 de abril de 2024 – 20:30:11

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