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Espetáculos

Tony Carreira, concerto dos 30 anos em acústico no Casino do Estoril

 

O Casino do Estoril recebeu, a 10 de Março, no Salão Preto e Prata o primeiro concerto comemorativo dos 30 anos da atividade musical de Tony Carreira.

 

Com casa cheia, Tony dá um concerto com cerca de duas horas, onde encanta as suas fãs com temas transversais ao seu percurso musical.

 

Para mais uma vez fazer a diferença na qualidade dos seus espetáculos. O artista configura o concerto num ambiente completamente acústico. Não houve em palco instrumentos musicais eletrónicos.

 

A sua banda foi composta por duas guitarras, baixo, bateria, piano, trombone, trompete, saxofone, as suas duas grandes vozes de apoio backing vocals assim como a já habitual atuação do violino em alguns temas.

 

O concerto começou com músico a solo e logo na segunda canção abriu-se o pano de palco e mostrou o que ele tinha preparado para os fãs: um palco muito bem composto, usou um jogo de luz e cortinas a condizer com os temas para tornar o ambiente ainda mais romântico. Não faltaram as velas, com um castiçal no piano e outros dois suspensos. Toda a cenografia estava perfeita para o ambiente intimista que o cantor quis transmitir.

 

As próprias mesas do público, numa fase inicial estavam iluminadas com candeeiros vermelhos a transmitir o grande Glamour habitual desta sala de espetáculos.

 

Tony Carreira, refere que os temas que mais gosta de compor e tocar, são os românticos, daí ter feito uma seleção minuciosa deste estilo de temas.

 

Com 30 anos de carreira, o cantor sente um grande à vontade com o seu público e algumas vezes consegue baralhar a sala a tentar fazer o público adivinhar o tema seguinte, mas nem sempre é fácil prever o que Tony Carreira já tem idealizado para tocar a seguir.

 

A interação entre os fãs e o músico já é conhecida pela entrega de flores ao artista durante as canções, as palmas, os braços no ar e estar de pé a dançar e aqui não foi exceção. Os habituais cartazes não estiveram presentes, mas conseguiu-se uma configuração de lenços de pano por parte de um grupo de seguidores que também tornou um cenário interessante do lado do público.

 

O cantor já é conhecido por colocar algumas das suas fãs em lágrimas, desta vez não deixou de o fazer pedindo para subir ao palco uma senhora da plateia para estar com ele num ambiente romântico que o tema “Sem ti eu não sei viver” já em si é, agora cantando e interagindo com ela sem faltar um brinde com champagne e a oferta de uma flor branca, no final ela não escondeu a lágrima de emoção. Esta fã confessou que já percorreu o país para assistir aos seus espetáculos “de Guimarães a Olhão”, e tem estado com ele nas sessões de autógrafos e fotográficas. Agora nunca iria imaginar estar em palco com Tony Carreira, a participar num tema romântico.

 

Para terminar o artista apresenta a sua banda e recebe um grande ramo de antúrios, oferta do Casino do Estoril, o qual ele muito agradece assim como também pela forma que mais uma vez aqui foi recebido. Deixa uma palavra de agradecimento a todos os fãs que marcaram presença neste espetáculo que inicia a comemoração de 30 anos de carreira. Sabe-se ainda que para este ano está previsto o lançamento de um disco comemorativo em acústico (CD/DVD), um single, como também um livro e um documentário. Não poderiam deixar de se realizar concertos em Portugal e no estrangeiro, e para terminar o ano em grande, o concerto no Altice Arena em Lisboa em Novembro, que terá duas datas (17 está oficializada e 16 foi revelada por Tony Carreira neste espetáculo, não estando ainda a bilheteira aberta para esta data).

 

À saída, e para não ser exceção, já estava formada uma fila para o momento em que os seus admiradores e fãs pudessem ter a oportunidade de interagir com Tony Carreira, para um autógrafo, uma selfie, ou mesmo uma fotografia oficial.

 

O músico teve a sequência dos seus temas muito bem definida, mas como o tempo não dá para todas as músicas que desejaria cantar, por três vezes faz arranjos em forma Medley para que não houvesse espaços por preencher:

 

·         A vida que eu escolhi

·         Medley (A sonhar contigo, Mesmo que seja mentira, Se me vais deixar)

·         O que vai ser de mim

·         O teu amor secreto

·         Como antes do adeus

·         A saudade de ti

·         Tu e eu (Pra sempre)

Solo de Violino

·         O mesmo de sempre

·         Porque é que vens

·         Tu levaste a minha vida

·         Sonhos de menino

·         Onde estiveres

·         Medley (Vagabundo, A minha velha guitarra, Sonhador, Ai destino)

·         Já que te vais

·         Sem ti eu não sei viver (com fã em palco)

·         Não te vás sem mim

·         Medley de Baladas (Esta falta de ti, Se acordo e tu não estás, Depois de ti)

(Temas Extra – Reentrada em palco)

·         A estrada e eu

·         Quem era eu sem ti

 

Texto: Vera Brás

Fotos: Pedro MF Mestre

 

 

 

 

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Grande Gala de Flamenco com La Zambra no Casino do Estoril

 

A 22 de Fevereiro fechou-se mais um Festival de Flamenco composto por quatro Galas no Lounge D do Casino do Estoril.

 

Nestas quatro 5ªs Feiras seguidas, ao longo deste mês de Fevereiro, estiveram em palco grandes nomes do Flamenco que trouxeram a beleza da dança, do canto e da arte musical característicos deste estilo típico do Sul de Espanha (Andaluzia, Estremadura e Múrcia), e considerado património cultural imaterial da humanidade pela Organização das Nações Unidas.

 

Na primeira Gala foi protagonista, Tamara López, seguiu-se Anabel Veloso e Eva Manzano terminando com La Zambra e seu elenco.

 

La Zambra é o nome artístico de Maribel Ramos, que domina a dança flamenca com uma expressividade única, tanto na expressão corporal como na facial. Vemos nela um semblante pesado e por vezes quase que magoado e agressivo. Em outros momentos tem uma expressão leve, doce e amorosa. A sua dança também tem pontos extremos que embelezam a sua actuação com movimentos determinados e rápidos, como com outros mais lentos, mas sempre segura de si na coreografia que está a apresentar.

 

La Zambra, apresentou o seu espectáculo em três actos, o primeiro com um traje verde e leve, que permitiu movimentos rápidos e com mais ritmo de pés. No segundo actuou com um vestido azul dominante em que deu para mostrar o seu controlo entre a dança e o trabalhar dos movimentos do vestido. Por último o traje vermelho e comprido típico deste estilo de dança espanhola, em que a artista mostra mais uma vez ao público a beleza e cumplicidade dos momentos que tira da sua dança e o domínio que tem no trabalho com este tipo de vestido, que sendo mais comprido tem um leque de movimentos muito mais vasto que os anteriores, mas também é mais exigente para os realizar.

 

O seu elenco é composto três elementos: David Bastida no canto e coreografia, este artista para além de marcar o ritmo através de palmas, mostra uma belíssima voz e entre os actos da bailarina La Zambra, David mostra o seu talento de dança flamenca mais pausada, mas com a sua expressividade muito pessoal. Cristian de Moret também canta e marca o ritmo com as palmas características do Flamenco. Este músico também esteve em alguns momentos ao piano. Mariano Campallo tem a seu cargo todo o ritmo e melodia vinda da guitarra flamenca.

 

Já na fase da despedida entrou em palco a artista de Flamenco Tatiana Saceda oriunda de Málaga (que já tinha actuado neste palco em 2016), numa coreografia de improviso e sem estar trajada. Actuou com La Zambra e David Bastida numa excelente encenação, que animou o seu público nos minutos finais desta Gala.

 

Para terminar houve a habitual entrega de flores aos artistas que agradecem ao público com a sua vénia enquanto são fortemente aplaudidos pela sala.

 

 

Texto e Fotografia: Pedro MF Mestre

 

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Marco Paulo no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril

 

Marco Paulo protagonizou um concerto na noite romântica do Dia dos Namorados no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril.

 

O cantor, com mais de 50 anos de carreira, subiu pela primeira vez a este palco. Segundo Marco Paulo já tinha atuado no Casino do Estoril numa outra sala que não se recorda bem da sua localização, logo no início da sua vida artística e por quinze dias quando tinha apenas 18 anos.

 

O concerto foi precedido de um cocktail de receção ao público e de um romântico jantar onde as senhoras foram presenteadas com uma rosa vermelha celebrando assim o dia de S. Valentim.

 

No decorrer do espectáculo o cantor recordou temas clássicos e outros mais recentes sempre em grande interacção com o público presente, que retribuiu com flores, carinho e pequenas mensagens, que Marco Paulo foi partilhando com os seus fãs.

 

Marco Paulo falou um pouco do seu cansaço deste dia tão especial, pois num inédito convite da TAP, viajou de Paris para Lisboa animando esta viagem com a interpretação de muitos dos seus temas, evento em que, como é seu apanágio, deu o seu melhor.

 

No espectáculo do casino Estoril o cantor romântico presenteou o seu público com estes temas ao longo da sua atuação, numa noite em que se celebrava o amor:

 “Maravilhoso coração”, “Joana”, “Lágrimas de amor”, “Taras e manias”, “Mais e mais amor”, “Como passaram os anos”, “Mulher de 40”, “Dois amores”, “Toda uma vida (dueto com Telmo)”, “Assim foi”, “Amor sem limite”, “Amor eterno”, “Nossa Senhora”, “Na hora do adeus” e “Sempre que brilha o Sol”.

 

Neste alinhamento musical o tema “A mulher de 40”, foi dedicado pelo cantor a todas mulheres (amigas e fãs). Já em “Dois Amores”, um dos mais conhecidos êxitos de Marco Paulo, foi acompanhado e aplaudido fortemente pelo público tendo sido presenteado com um ramo de flores brancas no fim dessa atuação.

 

“Assim foi” é um tema recente, gravado há cerca de 6 meses, altura em que teve um problema de saúde relacionado com um rim.

 

Homenageou a sua mãe com a canção “Amor se limite”, recordando-a e dedicando a música a todas as mães.

 

“Amor eterno” é o tema de lançamento da Tournée 2018 do cantor, que vai passar por palcos como no Porto, Campo Pequeno entre outros.

 

Adaptando a tradição de outros tempos para as tecnologias atuais, pediu para que a sala se iluminasse, não com velas, mas sim com a luz dos telemóveis para acompanhar a música “Nossa Senhora”, pedindo ao público para cantar com ele pois “a cantar reza-se duas vezes”, “é uma forma de agradecimento de toda a vida à nossa mãe”.

 

A finalizar o espetáculo Marco Paulo recebe um ramo de flores, oferta do Casino do Estoril, o qual ele agradece: “Fiquem todos com Deus e com Nossa Senhora que vai ficar muito florida em minha casa”. “Sou bafejado pelas coisas boas o mais importante é a nossa saúde”.

 

Marco Paulo teve o apoio da sua banda, composta por guitarra, baixo, bateria, teclas e instrumentos de sopro, assim como três backing vocals, um dos quais (Telmo) fez dueto com o artista no tema “Toda uma vida”.

 

Perto do final, em “Na hora do adeus” apresentou os músicos, agradecendo a todos assim como aos técnicos que tornaram possível este concerto.

 

O espetáculo teve um bom jogo de luzes e projeção de vídeo na tela do palco, onde a animação era temática de acordo com o a música que estava a ser interpretada, por exemplo em “Amor sem limite” com pombas brancas, e em “Nossa Senhora” com velas, “Amor eterno” com tochas vermelhas símbolo de muito amor, entre outras animações.

 

Texto: Vera Brás

Fotografia: Pedro MF Mestre

 

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Ana Carolina no Casino do Estoril

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Ana Carolina subiu ao palco do Salão Preto e Prata do Casino do Estoril na passada noite 10 de fevereiro.

 

Em ambiente carnavalesco, a artista brasileira interpretou 21 temas do seu vasto repertório, uns mais ligados ao samba, outros ao MPB (música popular brasileira), entre os vários estilos que Ana Carolina devolveu a um público que encheu a sala de espectáculos para a ver actuar.

 

Após a quarta canção a artista dá o seu cumprimento: “Boa noite Estoril”. Antes de avançar para a seguinte Ana Carolina declama uma poesia intensa no seu conteúdo, com o absoluto silêncio dos espectadores.

 

A actuação foi variada ao longo das músicas, no início acompanhada com a sua guitarra eléctrica, depois o violão, só com a sua voz, e ainda um tema muito ritmado “Pandeirada”, em que faz um despique à pandeireta com o seu percussionista.

O convidado que Ana Carolina trouxe ao palco foi o cantor português Paulo Gonzo, amigo da artista, e cantam em dueto a canção “Quem de nós dois”.

 

Já na fase final do espectáculo, a cantora faz aquecer a sala com o público a dançar de pé ao ritmo da música.

 

O espectáculo termina com o agradecimento de Ana Carolina e os seus músicos ao público e recebe um ramo de rosas vermelhas. A artista oferece uma rosa a cada um destes seus companheiros de palco. Gesto de cumplicidade e reconhecimento pelo seu trabalho conjunto.

 

O alinhamento musical foi vasto, percorrendo os vários estilos que a artista aborda ao longo da sua carreira:

 

Pole Dance

Bang Bang 2

Esperta / Você não Sabe / Cantinho

Libido / Madona

Confesso / Trancado / Nua

Pra rua me levar

É isso aí

Milhares de Samba

Cabide

Um dia um adeus

Eu sei que vou te amar

A canção / Vai / Amor Perfeito / Nada pra mim

O meu sangue ferve

Sinais de fogo

Quem de nós dois (Dueto com Paulo Gonzo)

O que é, o que é?

Pandeirada

Venenosa

Rosas

Garganta

 

 

Texto e fotos: Pedro MF Mestre

 

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Gala sem Preconceito

 

O Salão Preto e Prata do Casino do Estoril recebeu a 15 de Janeiro a 3ª edição da Gala sem Preconceito.

 

A receita deste espectáculo variado e multidisciplinar, em conjunto com a venda do “Calendário das Guerreiras” reverteu a favor do serviço de oncologia do Hospital de Dia do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora Sintra).

 

Este calendário solidário tem em cada mês do ano a foto de uma mulher que já passou pelo drama do cancro e foi vencedora.

 

O mês de Fevereiro conta a imagem de Simone de Oliveira.

 

Após a recepção dos convidados e do público em geral Henrique Feist deu início a cerca de duas horas e meia de excelente espectáculo.

 

Entre música, dança, acrobacia, mímica e outros, diversos artistas bem conhecidos dos nossos palcos marcaram presença.

 

Para além de Henrique Feist, Tony Carreira, Ricardo Carriço, FF, Sónia Costa, Rita Ribeiro em dueto com a sua filha Maria Curado Ribeiro, Flávio Gil, Telmo Miranda, Rita Oliveira da companhia “Red Light Circus”, Deborah Krystall e o Grupo Finalmente Club, Benvindo Fonseca, entre outros nomes que deram o melhor da sua arte a esta gala.

 

O evento contou com a apresentação de Sofia Nicholson, Rita Ribeiro, Isabel Guerreiro e Paula Patuxa .

 

Paula Patuxa, mentora do projecto, assim como as suas co-apresentadoras não deixaram de, ao longo espectáculo, registar os agradecimentos a quem tornou possível esta 3ª Gala sem Preconceito, desde os patrocinadores aos artistas, técnicos e outros.

 

Foram homenageadas três vencedoras do cancro: Jô Caneças, Alice Vieira e Helena Ribeiro.

 

As mulheres que deram a imagem ao calendário de 2018, vestidas por Ana de Sá, desfilaram sobre a orientação de Pedro Crispim.

 

Teresa Guilherme participou como "leiloeira" na venda de obras de arte doadas para a ocasião pelas suas autoras, tarefa na qual mostrou as suas qualidades de comunicação.

 

A encerrar a Gala, Tony Carreira (um dos nossos mais populares e solidários artistas) cantou três temas do seu repertório, entre eles o tão solicitado “Sonho de menino”.

 

Texto e fotos: Pedro MF Mestre

 

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Simone, o Musical

 

Estreou no dia 10 de Janeiro no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril, o musical que leva os espectadores a uma viagem pela vida da cantora, atriz, apresentadora entre outras valências ligadas ao mundo do espectáculo e mediático, Simone de Oliveira.

 

Esta viagem de cerca de duas horas, com uma breve pausa entre o primeiro e o segundo acto, recorda desde os seus primeiros passos no mundo da música, o sucesso, a doença, o declínio, a entrada no mundo da representação, o voltar aos palcos a cantar, o ser mãe, ou seja, uma grande mulher que nunca baixou os braços, uma lutadora mesmo nas situações mais críticas da sua vida, em que de cabeça erguida tem sido uma vencedora. Não ficaram esquecidos os poetas que com ela trabalharam. Ao longo da peça foram várias vezes invocados, assim como referência ao carinho e a dedicação que Simone tem pelo seu público.

 

O espectáculo tem um misto de música, representação com comédia e temas mais profundos, tudo transversal à vida e carreira da artista. A peça ao todo é composta por 21 cenas ao longo dos seus 2 actos.

 

Para nos levar através dos tempos, esteve em palco o elenco composto pela própria Simone de Oliveira, FF, José Raposo, Maria João Abreu, Marta Andrino, Pedro Pernas, Ruben Madureira, Salvador Nery, Sissi Martins, Soraia Tavares.

 

A encenação esteve a cargo de Tiago Torres da Silva, a direcção musical de Renato Júnior, com os músicos Helder Godinho (piano), Miguel Amado (baixo e contrabaixo), Ricardo Barriga (guitarra) e David Jerónimo (bateria), entre uma grande equipa que materializou este espectáculo.

 

Os temas musicais levados ao palco foram:

 

No primeiro acto: "Auto-retrato", "À tua espera", "As coisas que eu gosto", "O país do Eça", "Tango Ribeirinho", "Paixões proibidas", "Degrau em Degrau", "No teu Poema", "Sete letras", "Desfolhada",

No segundo acto: "Sol de Inverno” e "Gatos", "Lisboa Menina e Moça" e "The Shadow of your smile", "Mais canções de amor", "Visita de Camarim", "Tende na Puntafa", "Maldita Cocaína e "Passa por mim no Rossio", excertos de "Um Oceano chamado Simone" e "As coisas que eu gosto" finalizando com "Apenas meu Povo".

 

Já na fase dos agradecimentos, em conjunto com todo o elenco, tanto Simone de Oliveira como toda a equipa recebem uma ovação de pé, vinda de todo o Salão Preto e Prata do Casino do Estoril.

 

Finalizando, a artista recebe um grande ramo de flores.

 

Este musical está em exibição no Casino do Estoril durante 5 dias, de 10 a 13 de Janeiro pelas 21h30 e dia 14 às 17h00.

 

 

Texto e fotos: Pedro MF Mestre

 

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Concerto de Natal por Silvestre Fonseca no Casino do Estoril

 

No Domingo 10 de Dezembro o Salão Preto e Prata do Casino do Estoril acolheu o Concerto de Natal de Silvestre Fonseca para maiores de 6 anos. Para o músico, este concerto é uma viagem musical por horizontes longínquos e estéticas diversas e ter também a oportunidade de reunir amigos, algo que tanto gosta de fazer.

 

Ao iniciar o espectáculo, tenta convencer o público que vai dar o concerto sozinho, mas não o faz, é somente forma que escolhe para dar início aos primeiros temas a solo com a sua guitarra clássica.

 

Após estas músicas envolventes do mundo do fado, entra em palco o coro infantil Emotion Kids para dar voz a um arranjo do músico ao tema “Tears in Heaven” de Eric Clapton.

 

Silvestre Fonseca introduz o violoncelista Miguel Rocha, e explica o timbre mágico da aproximação do violoncelo com a voz humana. O tema seguinte a ser apresentado é “Pasion Ibérica”. Para o artista este tema recorda a paixão entre a sua filha e um rapaz espanhol, a bonita envolvência de ambas as culturas. Este tema é interpretado à guitarra e violoncelo.

 

A soprano Irina Grelha, acompanhada ao violoncelo e guitarra clássica dá voz a um Prelúdio composto por Silvestre Fonseca. A voz singular de Irina envolve-se com o violoncelo numa peça de grande harmonia.

 

Entra em palco a orquestra de cordas, conduzida pelo maestro Gonçalo Lourenço a interpretar “Zomanza” de Silvestre da Fonseca, com o violino a solo de Luís Pacheco Cunha, e de seguida a “Aria” de Johann Sebastian Bach.

 

O palco fica completamente composto com as vozes do coro “Imotion Voices” que estreia a sua presença em “White Christmas”.

 

 “Natal de Elvas” uma das mais belas peças de Natal segundo o músico, que contou com a sua participação a acompanhar o coro à guitarra.

 

O tenor Bruno Almeida interpretou “Panis Angelicus”, com o Coro e Orquestra de Cordas.

 

“Ave Maria”composta por Silvestre Fonseca, para Coro, Orquestra de Cordas e Soprano solo interpretada por Sofia de Castro. É uma peça com duas pequenas cadências parando assim a orquestra e o coro. Uma invoca a perda do filho na crucifixão de Jesus Cristo e a outra simboliza o coração em júbilo pelo que isso significa.

 

“Holy Night”para Coro, Orquestra de Cordas e a Mezzo-Soprano solo, Inês Fonseca, filha do músico e compositor. Silvestre Fonseca mais uma vez entra no tema ao som da guitarra clássica.

 

“Noite Feliz”, para Orquestra de Cordas e duas Sopranos solistas (Lucina Morais e Irina Grelha) Arr. Wellington Sousa, foi dada um pouco da sua história antes da apresentação do mesmo. Este tema é do compositor austríaco Franz Gruber em que numa noite de Natal o organista que iria actuar adoeceu, foram então procurar um músico numa das aldeias mais próximas, e encontraram Franz Gruber que até era guitarrista e não organista, mas aceitou o desafio, deslocou-se para lá, compondo e tocando “Noite Feliz”.

 

“Non ti Scordar di me”, dueto dos Tenor e Soprano solistas, Bruno Almeida e Sofia de Castro com orquestração da própria Sofia de Castro, para Orquestra de Cordas.

 

O concerto finaliza com a interpretação de Brindisi”de Giuseppe Verdi, um convite ao brinde, que aqui é feito pelos solistas e o coro (a quem é distribuído champanhe). Silvestre Fonseca, dedica a todos presentes na sala e aos que não puderam estar, umas Festas felizes, um Natal com alegria em família. Um brinde que Verdi também fez, nesta parte da “La Traviata”. Este também é um brinde a todos os instrumentistas e cantores que estiveram em palco. Um agradecimento de Silvestre Fonseca a todos. No final da música subiram ao palco todos os elementos que já tinham actuado: tanto solistas como o coro infantil. O público acompanha esta parte com palmas ritmadas e no fim a ovação de pé, a todos.

 

Texto e fotos: Pedro MF Mestre

 

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Estreia de “Um Canto de Natal” no Auditório do Casino do Estoril

 

A 30 de Novembro, Henrique Feist levou à cena a estreia de um musical que percorre um excelente repertório de músicas de Natal, com uma orquestra composta por teclado, nos sopros saxofone, trombone de vara e trompete, guitarra, viola baixo e bateria.

 

Em palco a dar voz o próprio Henrique Feist, e numa excelente coreografia contou ainda com as vozes de Nuno Feist, Daniel Galvão, Soraia Tavares e Valter Mira.

 

Com o desenrolar do musical os próprios artistas introduzem a história de alguns temas, uns bem conhecidos e que no geral se desconhece a sua origem, assim como as peripécias de ocorreram à volta deles. Tudo decorre num misto de voz, música, dança, e a magia do Natal.

 

Após “Um Canto de Natal”, foi servido um cocktail que serviu para o convívio do elenco com os convidados desta sessão de estreia.

 

Este espectáculo com duração de cerca de 01h30 está em palco às 6ªs e Sábados pelas 21h30 até dia 6 de Janeiro no Auditório do Casino do Estoril, e conta ainda com uma sessão de Matiné dia 17 de Dezembro às 18h30.

 

Texto: Vera Brás

Fotos: Pedro MF Mestre

 

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Mico da Câmara Pereira comemora 30 anos de carreira

 

Mico da Câmara Pereira, comemora 30 anos de carreira. Para celebrar o acontecimento deu um concerto na passada 4ª Feira dia 27 de Setembro no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril.

 

Após uma recepção aos convidados no hall do Casino do Estoril, Mico deu um espectáculo com duas horas de duração e a apresentação de 21 temas. Este repertório foi transversal aos variados momentos da sua carreira e com os vários estilos musicais pelos quais ele passou. Uma viagem pelos anos passados, em que cada tema apresentado ao seu público teve um convidado que de alguma forma teve influência ou mesmo parceria com o artista nessa etapa da vida.

 

Mico, recordou as casas de música por onde passou, e algumas das aventuras pelas quais passou com os seus colegas na altura.

 

Houve canções em que foi acompanhado pela sua família, que teve muita influência na sua caminhada como músico. Em “Maior menor” fez dueto com sua irmã Francisca da Câmara Pereira, já Nuno entra em palco para o seu dueto com Mico em “Rainha Santa Isabel”. O trio dos três irmãos: Mico, Nuno e Gonçalo da Câmara Pereira deu-se já quase na fase final do concerto com “Fado Falado” em que Gonçalo faz uma excelente declamação deste tema muito conhecido do mundo do Fado.

 

No final do espectátulo Mico reuniu todos os seus convidados em palco, um palco completamente cheio e teve uma grande ovação de pé vinda da plateia.

 

Embora não tivesse casa cheia, o público que assistiu a este concerto foi muito especial com amigos, família e fãs do músico. Talvez o principal objectivo deste espectáculo não fosse encher completamente o Salão Preto e Prata, mas talvez o de juntar as pessoas que mais lhe são próximas para comemorar o 30º aniversário da viagem do artista.

 

Temas:

 

1 - A TUA VOZ É SAUDADE
Voz - Mico
Piano - Diogo Sotto-Mayor

2 - É NO MAR - JOÃO C. , FRED. B.C.
Voz - Mico
Voz - João Campos
Voz - Frederico B.C.
Viola - Mico
Ukelele - João Campos
Percussão - Paulo Charneca

3 - RECADO A LISBOA
Voz - Mico
Viola - Mico
Viola – Silvestre Fonseca

4 - CONTOS VELHINHOS c / Olga Prats
Voz - Mico
Piano -  Olga Prats

5 - CARTA EM MELODIA - TUNA
Voz - Mico
Guitarra Portuguesa - Miguel Rodrigues
Viola -  Mico
Viola Baixo - António Ferro
Percussão - Manu Teixeira
Tuna Académica do Liceu de Évora

6  - TOIRITO NEGRO
Voz - Mico
Guitarra Portuguesa - Miguel Rodrigues
Viola - Mico
Viola Baixo - António Ferro 
Percussão - Manu Teixeira
Sapateado - Paula Cirino

7  - MAIOR MENOR - FRANCISCA C.P
Voz - Mico
Voz - Francisca da Camara Pereira
Guitarra Portuguesa - Miguel Rodrigues
Viola - Mico
Viola Baixo - António Ferro

8 - SAUDADE - MIGUEL REBELO - BERG
Voz - Mico
Voz - Miguel Rebelo
Viola - Miguel Rebelo
Cajon -

9 - EU SÓ SEI VIVER ASSIM ( GIRÃO )
Voz - Mico
Voz -  Fernando Girão
Viola - Mico

10 -  À SOMBRA DA LUA- JOSÉ CAMARA 
Voz - Mico
Voz - José da Camara
Piano - Aurelian
Baixo - António Ferro
Percussão - Manu Teixeira

11 - SOLDADOS MENINOS - PAULA V. CID.
Voz - Mico
Voz - Paula Varella Cid
Viola - Mico
Piano - Aurélien

12 - POR TI
Voz - Mico
Baixo - António Ferro
Piano - Aurelian

13 - QUANDO NASCESTE
Voz - Mico
Viola - Mico
Piano - Aurelian

14 -  VIOLETAS NA VARANDA - MAFALDA
Voz - Mico
Voz - Mafalda Arnauth
Piano - Aurelian
Baixo - António Ferro

15 -  POR VIVER ASSIM c / " Vinhos e Petiscos "
Voz -  Mico
Voz - Rui Melo
Guitarra Eléctrica - Miguel Monteiro
Piano - Nuno Godinho
Baixo - Tiago Montes
Cajon - Jorge

16 - SONHO VIDA
Voz - Mico
Viola - Mico
Guitarra Portuguesa - Miguel Rodrigues
Baixo - António Ferro
Bafos de Baco

17 - FADO JOJEANO - NOA
Voz - Mico
Voz - Noa
Viola - Mico
Guitarra Portuguesa - Miguel Rodrigues
Baixo - António Ferro
Percussão : Manu Teixeira

18 - NÃO QUERO MAIS FADO-REPRESAS
Voz - Mico
Voz - Luis Represas
Guitarra - Miguel Rodrigues
Viola - Mico
Baixo - António Ferro
Percussão - Manu Teixeira

19 -  RAINHA SANTA ISABEL - NUNO C.P.
Voz - Mico
Voz - Nuno da Camara Pereira
Viola - Mico
Guitarra Portuguesa - Miguel Rodrigues
Baixo - António Ferro
Percussão - Manu Teixeira

20 -  FADO FALADO - NUNO E GONÇALO
Voz - Mico
Voz - Nuno da Camara Pereira
Voz - Gonçalo da Camara Pereira
Viola - Mico
Guitarra Portuguesa - Miguel Rodrigues

21 - ROSA MORENA - TODOS 
Voz - Mico
Viola - Mico
Guitarra Portuguesa - Miguel Rodrigues
Baixo - António Ferro
Percussão - Manu Teixeira
Piano - Aurelian

Tuna, Coro de Santo Amaro, Bafos de Baco e Todos os Convidados

Texto e fotos:  Pedro MF Mestre

 

 

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Noite de Flamenco com Victor Bravo

 

Palmas, guitarra e castanholas foram os instrumentos da noite de Flamenco de dia 21 de Setembro no Lounge D do Casino do Estoril, que estiveram a acompanhar as vozes e as coreografias de Victor Bravo (bailarino, coreógrafo e maestro) e seu elenco.

 

Elenco esse de excelência composto por Juan Torres na guitarra e nas vozes para além do próprio Victor Bravo, tivemos Natalia Marin Lopez e David Bastidas.

 

Victor Bravo mostrou em vários actos, diferentes formas de interpretar o Flamenco, tanto em coreografia a solo como em conjunto com Natalia e David. Os actos distinguiam-se não só pelo traje de Victor diferente entre eles, mas também fazia a diferença a expressão corporal e facial do artista ao longo da dança, ritmo da música e na voz.

 

Num dos primeiros actos Victor Bravo contrastou o seu fato preto com as castanholas brancas também a entrarem no ritmo da actuação. Foram um complemento à parte musical comum do espectáculo: a guitarra, as palmas e o ritmo dos pés.

Entre os actos de Victor, Natalia e David embora com estilos diferentes, apresentaram a solo a sua forma de viver o Flamenco.

 

David actuou com uma coreografia bem definida, embora mais simples no movimento, ele apostou muito na voz, e com um grande enfase na expressão facial.

 

Já Natalia, quando apresentou a sua peça a solo, para além do canto e da dança em si, pareceu estar a contar uma história, em que o seu xaile ora era seu companheiro e cúmplice na dança, como era seu inimigo e embora tivesse sido atirado ao chão, a artista continua a sua peça em torno dele, depois trazendo-o novamente consigo mostra a maravilhosa arte de o saber trabalhar na dança Flamenca.

 

Este espectáculo decorreu sem intervalo e com a duração de um pouco mais de uma hora, em que Victor Bravo com o seu elenco, conseguiram a fixação do olhar do público quase permanente, alternando os actos em si. No final os artistas ao receberem um grande aplauso do público de pé e receberam ainda um ramo de flores. Como forma de gratidão, retribuíram ao Lounge D do Casino do Estoril, mais uns minutos de actuação com uma bela peça interpretada a três, divertida e sempre acompanhados pela guitarra de Juan Torres.

 

O Festival Flamenco no Casino do Estoril está na sua segunda edição este ano, tendo sido a primeira nos meses de Fevereiro e Março (edição em que o Portal AMMA acompanhou a actuação de Karen Lugo) decorrendo esta em todas as 5ªs feiras do mês de Setembro.

 

Já passaram por este palco os artistas Ursula Lopez, El Mawi, agora Victor Bravo e seu elenco, e para finalizar com a Grande Gala de Encerramento, a bailarina La Choni no dia 28 de Setembro.

 

Olé Victor e compañeros!!!

 

Texto e fotos:  Pedro MF Mestre

 

 

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16ª Gala do Fado Carlos Zel

 

A 12 de Setembro, decorreu no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril, a “16ª Gala do Fado Carlos Zel”.

 

O espectáculo em si foi antecipado por um Welcome Drink e pelo jantar, tendo começado cerca de 5 minutos antes da hora prevista, com casa cheia.

 

A primeira música foi um instrumental, uma guitarrada com os três músicos em palco.

 

As seis vozes transversais a várias gerações do fado, subiram ao palco: Pedro Moutinho, Fábia Rebordão, Ricardo Ribeiro, Cuca Roseta, Rodrigo e Ana Moura, acompanhados à guitarra portuguesa por Ângelo Freire, viola de fado por Pedro Soares e pela viola baixo por André Moreira. Cada artista interpretou quatro fados nas duas horas do espectáculo.

 

Houve tempo para dar umas palavras ao público sobre o Mestre Carlos Zel, a sua vivência pessoal ou profissional com o fadista sendo caso disso, e o agradecimento a Branca Zel e ao Casino do Estoril por convidá-los a actuar nesta Gala em homenagem ao artista que partiu precocemente em Fevereiro de 2002.

 

Carlos Zel, fadista e autor de um número considerável de trabalhos discográficos, foi influência na vida de muitos fadistas. Faria em breve 67 anos de idade e este ano completava 50 anos de carreira. Rodrigo recorda em público algumas aventuras de ambos na altura em que trabalhavam juntos.

 

O artista foi também um dos grandes dinamizadores da actividade do Fado na Linha de Cascais entre outros com os Fados à 4ª Feira no Casino do Estoril.

 

No final foi feito o agradecimento a todos os artistas que actuaram na Gala com um ramo de flores e o aplauso do público.

 

Texto e fotos:  Pedro MF Mestre

 

 

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025 – 11:03:16

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