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Regressam às noites de julho o Festival ao Largo, no Largo de São Carlos.
Na 9ª edição, o Largo e as ruas adjacentes transformam-se numa enorme sala de espetáculos onde se pode assistir gratuitamente a artes teatrais, canto, música e dança.
O festival apresenta um cartaz com artistas convidados que compartilharão o palco do Largo em programas que contarão igualmente com a participação sempre tão aclamada do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, da Orquestra Sinfónica Portuguesa e da Companhia Nacional de Bailado, num total de quinze apresentações que decorrerão até ao dia 29.
Esta edição, iniciou-se esta 6ª feira (dia 7) com uma nítida crescente adesão de público (ao longo das edições anteriores). Sob a direção musical da Maestrina Titular, Joana Carneiro, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, interpretou:
- Joly Braga Santos (1924-1988) - Abertura Sinfónica n.º 3, Op. 21
- Leonard Bernstein (1918-1990) - Symphonic Dances, West Side Story
- Maurice Ravel (1875-1937) - Concerto para piano em Sol maior, com opianista Pedro Costa, vencedor do Concurso de Interpretação do XV Festival do Estoril de 2013 piano
O programa completo pode ser consultado no sitio do evento em: http://www.festivalaolargo.pt/
Texto e fotos: Zé Gaspar
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O Salão Preto e Prata do Casino do Estoril, recebeu a 3 de Julho, Daniela Mercury num grande espectáculo que a cantora Luso-Brasileira deu em cerca de 2h40.
Daniela Mercury, mostrou na sua actuação, uma energia inesgotável que rapidamente contagiou o público. Estava casa cheia, e a cantora logo num dos primeiros temas “Nobre Vagabundo”, consegue ter o público de pé.
Em “Quero Felicidade” Daniela convida três pessoas da plateia a subir ao palco com ela. No final dessa canção um forte abraço entre as quatro.
Quase a terminar o concerto, consegue fazer algo de inesperável, na curta frente-palco consegue que o público a faça um comboio a dançar ao tema “Canto da Cidade”, e já de saída, Daniela Mercury cumprimenta alguns dos fãs que estão junto ao palco pessoalmente, e um aceno especial de agradecimento para toda a sala que continuando de pé, a aplaude fortemente.
Teve uma excelente banda composta por guitarra, baixo, bateria, dois percussionistas, uma cantora de backing vocals, e teclado. Ainda em termos técnicos teve um bom alinhamento de luz em que conforme os temas, oscilava entre o azul e vermelho ou o verde e amarelo.
Os seus três bailarinos fizeram com a artista a coreografia ao ritmo de cada canção, de modo que o palco estivesse sempre com acção.
Os seus temas, entre os ritmos brasileiros mais mexidos, os africanos e ainda um ou outro mais calmo com timbre do Brasil. A cantora fala com o público, declama poesia, tudo isto deu à sala de espectáculos um clima que foi difícil ditar o fim do concerto, tanto para a cantora como para os espectadores.
A sequência musical que Daniela Mercury apresentou ao seu público:
1) Ogum/Rainha do Axé
2) Meu Pai Oxalá
3) Oyá Por Nós
4) Trio Em Transe
5) Nobre Vagabundo
6) América do Amor
7) Minas Com Bahia
8) Você Abusou
9) A Primeira Vista
10) Como Vai Você
11) Rede
12) Mutante
13) Pais Tropical /Taj Mahal
14) Pérola Negra
15) Alegria e Lamento
16) O Mais Belo / Por Amor / D Cano
17) Quero A Felicidade
18) Maria Casaria
19) Mas Que Nada / Antropofa / Avisa Lá
20) Feijão De Corda
21) Rapunzel
Encore
22) Swing Da Cor
23) Maimbe
24) Canto Da Cidade
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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Como manda a tradição, a 12 de Junho, Lisboa enche-se de gente para uma noite dedicada às Festas Populares de Santo António, o principal santo padroeiro da cidade.
Entre sardinhadas e animação tanto nos Bairros Populares como por toda a cidade, o ponto alto é na mítica avenida de Lisboa: As Marchas Populares na Avenida da Liberdade.
Desfilaram no total 26 Marchas, 20 das quais na vertente competitiva. Como convidadas estiveram presentes a “Bairro dos Anjos” de Leiria, “Rua da Cabine” de Quarteira e ainda a “Verde Gaio de Lordosa” de Viseu.
Após o desfile das Marchas convidadas, entraram no linóleo também sem vertente competitiva a:
- Marcha Infantil da Sociedade de Instrução e Beneficiência “A Voz do Operário” (já com tradição de 30 anos a desfilar na Avenida)
- Marcha dos Mercados, pela Associação dos Comerciantes nos Mercados de Lisboa
- Marcha da Santa Casa (estreante este ano)
Todas as Marchas participaram com grandes coreografias, muito dinâmicas na sua apresentação e coreografia e com muito boa qualidade musical contando com excelentes vozes. Os seus padrinhos não passaram despercebidos, entrando na tribuna de honra a cumprimentar as individualidades presentes durante a apresentação das suas afilhadas.
Entre duas Marchas, houve uma coreografia de dança pelos Noivos de Sto. António, onde estes recém-casados casais, puderam mostrar ao público que dança também é com eles.
O desfile das Marchas Populares começou pouco depois das 21h00 e terminou pela 01h30 da manhã.
A ordem de entrada para a sua actuação foi:
Convidadas:
- BAIRRO DOS ANJOS (LEIRIA)
- RUA DA CABINE (QUARTEIRA)
- VERDE GAIO DE LORDOSA (VISEU)
Sem vertente competitiva:
- MARCHA INFANTIL “A VOZ DO OPERÁRIO”
- MARCHA DOS MERCADOS
- MARCHA SANTA CASA
Competitivas:
1ª MARCHA DE ALFAMA
2ª MARCHA DE BENFICA
3ª MARCHA DA MADRAGOA
4ª MARCHA DO ALTO DO PINA
5ª MARCHA DE CARNIDE
6ª MARCHA DE PENHA DE FRANÇA
7ª MARCHA DE CAMPO DE OURIQUE
8ª MARCHA DA BICA
9ª MARCHA DO CASTELO
10ª MARCHA DA AJUDA
11ª MARCHA DE SÃO VICENTE
12ª MARCHA DA MOURARIA
13ª MARCHA DE SANTA ENGRÁCIA
14ª MARCHA DE ALCÂNTARA
15ª MARCHA DE MARVILA
16ª MARCHA DA BELA FLOR – CAMPOLIDE
17ª MARCHA DE BELÉM
18ª MARCHA DOS OLIVAIS
19ª MARCHA DA GRAÇA
20ª MARCHA DO BAIRRO ALTO
Deve ter sido uma tarefa difícil para o Júri das Marchas Populares de Lisboa 2017 decidir a Marcha vencedora das 20 concorrentes, sendo a escolhida para o primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo a Marcha de Alfama, ficando em segundo lugar a do Bairro Alto e em terceiro a da Madragoa.
As classificações de todas as Marchas Participantes:
1º MARCHA DE ALFAMA
2º MARCHA DO BAIRRO ALTO
3º MARCHA DA MADRAGOA
4º MARCHA DE ALCÂNTARA
5º MARCHA DA BICA
6º MARCHA DE CARNIDE
7º MARCHA DA GRAÇA
8º MARCHA DO CASTELO
9º MARCHA DE SÃO VICENTE
10º MARCHA DE PENHA DE FRANÇA
11º MARCHA DA MOURARIA
12º MARCHA DA AJUDA
13º MARCHA DOS OLIVAIS
14º MARCHA DA BELA FLOR – CAMPOLIDE
15º MARCHA DE MARVILA
16º MARCHA DE CAMPO DE OURIQUE
17º MARCHA DE BELÉM
18º MARCHA DO ALTO DO PINA
19º MARCHA DE BENFICA
20º MARCHA DE SANTA ENGRÁCIA
O júri foi composto por:
Presidente do Júri:
- Pedro Santos Franco
Apreciação da Coreografia:
- André Teodósio
Apresentação da Cenografia:
- Ana Pérez-Quiroga
Apreciação do Figurino:
- José António Tenente
Apreciação da Letra:
- Jorge Fernando
Apreciação da Música:
- Carlos Mendes
Apreciação Global:
- Marta Sobreira e Paulina Santos
Representante da EGEAC:
- Sofia Bicho
Venham as Marchas Populares/ Festas de Lisboa’18
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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Dia 10 de Junho, realizou-se mais uma edição das Marchas dos Santos Populares de Cascais. Este formato de reunir a actuação das Marchas do Conselho no Centro da Vila, era uma tradição já antiga mas descontinuada durante alguns anos.
Teve o seu reinício em 2012 com as Marchas Infantis, e em 2013 com todas as actuações do Conselho numa vertente não competitiva, simplesmente lúdica, cultural e de festa colectiva, ao contrário dos anos anteriores em que as Marchas Populares estiveram dispersas pelos diversos locais do Conselho, onde actuavam basicamente nas suas localidades de origem. Pelas 20h30 começa o desfile desde o Centro Cultural de Cascais até ao Mercado da Vila. Estando previsto o início da actuação pelas 21h30, já no Mercado da Vila, com o recinto replecto de público para receber os marchantes.
Este ano, houve 11 entidades que apresentaram no total 13 marchas, duas delas tiveram a apresentação de Marchas Infantis.
Nesta edição o tema é “Cascais Mágico”, em que todas as Associações/Colectividades dão vida a uma Marcha com esta música e letra comum e a coreografia da sua autoria. Estas entidades apresentam em geral uma Marcha própria de tema livre.
A Marcha “Cascais Mágico”:
Refrão:
Cascais Vila de e encanto
Terra de sonho e beleza
Descubro em cada recanto
Magia, romance e nobreza
O mar em tela de fundo
Belos parques pra passear
Cascais, misterioso e único
Onde todos querem voltar
Letra:
Palácios, chalés e castelos
Cada um com o seu enredo
Da Malveira a Carcavelos
Mantém o seu segredo
Guia, Guincho e Abano
A lenda nos faz lembrar
Que na Boca do Inferno
Caiu um cavalo branco a guinchar
Refrão
No Estoril há o Casino
Local de grande glamour
Entre jogo, arte e destino
O mistério transforma-se em cor
Terra de banhos de reis
E de gente fácil de amar
Artistas pintam com seus pincéis
A baía a abraçar o mar
Refrão
Seus fortes e fortalezas
De beleza singular
Escondem mitos e tesouros
Que vieram de além-mar
Com faróis sempre de vigia
Museus, ruelas e calçada
Cascais, onde há magia!
Cascais é vila encantada!
Refrão
A sequência da actuação das Marchas:
1) Grupo de Solidariedade Musical e Desportivo de Talaíde - Marcha Infantil
2) Grupo de Solidariedade Musical e Desportivo de talaíde - Marcha Adultos
3) Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio Tires - Marcha Infantil
4) Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio Tires - Marcha Adultos
5) Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental
6) Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra
7) Sociedade Musical de Cascais
8) Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos
9) Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira
10) Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais
11) Grupo Recreativo Livramento Estoril Clube
12) Sociedade Musical Sortiva Alvidense
13) Centro de Cultura e Desporto do pessoal do Município de Cascais (CCD)
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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Filipe La Féria tem pela quinta vez uma peça em cena no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril. Desta vez o desafio é para que o elenco, tendo como actor principal João Baião, consiga dar a Volta ao Mundo em 80 Minutos.
A estreia a 26 de Maio contou com uma recepção aos convidados, sendo alguns do mundo da arte e do espectáculo, tais como a conceituada atriz Eunice Muñoz. Terminada a peça, vêm os agradecimentos de Filipe La Féria à sua equipa e a todos os envolvidos para que fosse possível a realização da mesma. Dirigiu um convite especial às pessoas para que vão ao teatro, convite esse para a um público de todas as idades mas de uma forma particular às crianças. De seguida para fechar a noite, houve a “After hours Party” no Lounge do Casino do Estoril, para que os convidados tivessem um momento de lazer e diversão em conjunto com o elenco.
Quanto à peça, João Baião que interpreta Phileas Fogg inseparável do seu criado Passepartout. Phileas Fogg é inglês, e vive do Estoril. Um dia decide provar que se consegue dar a volta ao mundo em 80 minutos.
Contra os incrédulos, Phileas Fogg aposta uma quantia avultada de dinheiro e prepara-se para a viagem, que começa num balão. Após atravessar vários países, em que em cada um deles temos encenações e coreografias típicas, em conjunto com um excelente vídeo de fundo que complementa a peça em palco. Nesse vídeo também dão a cara Fernando Mendes e Herman José.
Há vários momentos de interactividade directa de João Baião como público. O elenco contou com vozes fantásticas como a Dora, Paula Sá, Ricardo Soler, Catarina Pereira, Carina Leitão, Samuel de Albuquerque, uma excelente equipa de 16 bailarinos e dois acrobatas.
A poucos segundos de terminar os 80 minutos, Phileas Fogg ainda está em Nova Iorque, será que ele consegue vencer a aposta? Sim, consegue, mas venha ver por si próprio como…
O espectáculo está em exibição de 5ª a Domingo com os seguintes horários:
5ª, 6ª e Sábado: 21h30
Sábado e Domingo: 17h00
Os bilhetes estão à venda no Casino do Estoril, Teatro Politeama, Bilheteira Online e Fnac.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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Caetano Veloso deu dois concertos em datas seguidas, 16 e 17 de Maio, com casa cheia no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril. O dia 16 foi especial tendo em conta que o cantor brasileiro actou nesta casa há 30 anos precisamente nessa data. O ambiente estava cheio de glamour, com muitas caras conhecidas no público, como já é habitual nos espectáculos que decorrem nesta sala.
O concerto desenvolveu-se em três partes, sendo a primeira animada por Teresa na voz e com Carlinhos no violão de sete cordas.
Teresa teve uma grande interação com o público ao longo da sua actuação.
Caetano entrou de seguida, dando um espectáculo a solo, com 19 temas quase todos seguidos. O cantor interagiu com o público puxando pelo mesmo já perto da fase final da sua actuação. Chegou a pousar o seu violão e na frente do palco pediu ao público que completasse o tema sozinho conseguindo uma grande dinâmica da sala neste momento.
O músico confessou ao público que ao escolher os temas para este concerto optou por incluir dois são quase desconhecidos e remontam ao tempo da ditadura militar no Brasil.
A recta final do espectáculo foi a trio, novamente com Teresa e Carlinhos em palco, para interpretar mais seis temas.
Os três artistas despedem-se do público com a vénia de agradecimento e do lado do público a grande ovação pelo espectáculo dado.
Os temas interpretados pelos artistas:
Teresa + Carlinhos:
1) O mundo é um moinho
2) Corra e olhe o Céu
3) Alvorada
4) Preciso me encontrar
5) Cordas de aço
6) Tive sim
7) Acontece
8) Sala de recepção
9) As rosas não falam
Caetano Veloso:
1) Luz do Sol
2) Os passistas
3) Um Índio
4) Meu bem, meu mal
5) Esse cara
6) O leãozinho
7) Menino do rio
8) Minha voz, minha vida
9) Cururrucucu Paloma
10) Reconvexo
11) Love for sale
12) Tá combinado
13) Enquanto o lobo não vem
14) A voz do morto
15) Abraçaço
16) Branquinha
17) Sozinho
18) Força Estranha
19) A luz de Tieta
Caetano Veloso, Teresa e Carlinhos:
1) Tigreza
2) Miragem de carnaval
3) Como 2 e 2
4) Desde que o samba é samba
5) Odara
6) Qualquer coisa
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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No dia 12 de Abril, no espaço Lounge D do Casino do Estoril decorreu uma actuação dos fadistas Rodrigo Costa Félix e Mafalda Arnauth e mais uma sessão do ciclo de Fado às 4ªs Feiras, num espactáculo com a duração de um pouco mais de uma hora e meia.
Rodrigo sobe ao palco em primeiro lugar, com 5 temas interpretados com uma excelente sintonia com o público, de seguida deu lugar à actuação de Mafalda Arnauth.
Mafalda à semelhança de Rodrigo, manteve a atenção da sala e mobilização dos olhares do público para ela, envolvido nos temas e no ambiente de conforto que este espaço do Casino do Estoril proporciona.
No início das sessões de fado, habitualmente usa-se a expressão: “Silêncio que se vai cantar o fado”. Neste caso não foi invocada e a fadista Mafalda Arnauth ainda a contrariou levando o público a cantar em conjunto com ela.
Após um breve intervalo, os fadistas seguiram com a segunda parte do espectáculo à semelhança da primeira parte na sequência de actuação em palco, primeiro cantou Rodrigo e de seguida Mafalda.
Para fechar em grande este espectáculo de fado, os artistas concederam ao apelo especial de um grupo de fãs vindos do Brasil, que durante o intervalo deixaram uma folha no palco a pedir que se cantasse “Uma casa Portuguesa”. Esta sessão de fado terminou em grande, com esse tema cantado em dueto pelos fadistas. Na hora de deixar o palco, o público aplaudiu de pé os artistas.
Os temas interpretados pelos fadistas em palco:
1ª Parte Rodrigo Costa Félix:
1) Minha Rua
2) Fado das Mágoas
3) Vendaval
4) Fado dos Sonhos
5) Rosinha dos limões
1ª Parte Mafalda Arnauth:
1) Namorico da Rita
2) Triste Sina
3) Meus lindos olhos
4) Fado Cravo
5) Marcha da Boa Nova
2ª Parte Rodrigo Costa Félix:
1) Guitarra Triste
2) Fado Olga
3) Fado Zé Grande
4) Fado da Sina
5) Lisboa Menina e Moça
2ª Parte Mafalda Arnauth:
1) Saudades de Júlia Mendes
2) Hortelã Mourisca
3) Foi Deus
4) Fado Pechincha
5) Marcha dos Centenários
Dueto final: Uma Casa Portuguesa
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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No dia 4 de Março, Mafalda Veiga actuou no Teatro Tivoli em Lisboa com temas do seu último álbum “Praia”, título esse que também deu a esta série de dois espectáculos. Este concerto com duração de cerca de 1h40 a cantora fez uma exibição não só musical, mas também de luz e projecção de vídeo com três ecrãs em palco.
Estes ecrãs, deram um ambiente especial aos temas que estavam a ser interpretados por Mafalda e a sua banda.
Neste concerto a artista dedicou o tema “Fado”, ao seu tio Pedro da Veiga, guitarrista de fado que a ensinou a dar os primeiros passos na guitarra e na composição. Mafalda disse que não interpreta fado, mas esta homenagem tinha que ser feita.
Nos agradecimentos, a artista mencionou as pessoas e entidades que tornaram possível esta digressão. Uma palavra de gratidão também foi dirigida à sua banda quando a apresentou ao público.
Em termos de público, a plateia estava cheia, e após Mafalda e os seus músicos saírem de palco não se levantaram dos seus lugares a pedir o encore. Os artistas voltaram e animaram a sala com mais três temas.
Para esta digressão está marcado um espectáculo para o Porto, dia 08 de Março, na Casa da Música pelas 21h00.
O alinhamento musical do concerto:
Praia
Não me dês razão
O meu amor
Fim do dia
Domingo
Todas as coisas
Estrada
Insónia
Tatuagens
Quando
O mesmo Deus
Fado (Homenagem ao tio Pedro Veiga)
Imortais
Cúmplices
Largar mais
Abraça-me bem
Outra margem de mim
Olha como a vida é boa
Encore
Uma noite para comemorar
Um pouco de céu
Cada lugar teu
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
A 23 de Fevereiro, decorreu no “Lounge D” do Casino do Estoril, o segundo espectáculo de Flamenco de uma série de quatro. Este com Karen Lugo, bailarina e coreografa, que teve acompanhamento musical composto por violino, voz com ritmo e, naturalmente, guitarra clássica.
Karen Lugo deu um espectáculo de cerca de uma hora, entrando em palco em três actos com coreografias de temas diferentes, tendo o traje característico de cada um deles marcado a diferença.
A qualidade da sua dança artística e determinada, com o movimento sempre alinhado rigorosamente com a música foram factor de sucesso nas suas coreografias.
O seu conjunto de apoio, para além da grande performance com que actuou desenvolvendo o som que Karen Lugo necessitava para a sua actuação, teve dois momentos de execução a solo, na transição de temas da dançarina de Flamenco.
No primeiro momento, Karen actuou com um traje vermelho ligeiro, apropriado para a coreografia que encenou com um excelente ritmo de pés no sapateado que exibiu.
De seguida usou um motivo mais sevilhano, também com cor base vermelha, com uma dança mais circular e expressiva, aproveitando o potencial dos folhos do seu colorido vestido rodado, característico da região andaluza, que Karen tão bem utilizou mostrou para enriquecer a variedade da sua segunda coreografia.
Já a caminhar para a fase final, a artista apresentou-se com um traje escuro com motivos dourados, e o tradicional leque.
No agradecimento de Karen Lugo e os seus músicos ao público no final do espectáculo, a artista recebeu um ramo de flores ao mesmo tempo que o “Longue D” do Casino aplaudia de pé a esta grande actuação.
Olé Karen !!!
O Festival Flamenco, no Casino do Estoril, é composto por quatro espectáculos, que decorrem todas as 5ªas Feiras de 16 de Fevereiro a 9 de Março pelas 22 horas.
Tendo já actuado Alberto Ruiz e Karen Lugo, estará no palco do “Lounge D” do Casino do Estoril já na próxima 5ª Feira a artista La Truco e, finalizará esta série de espectáculos de Flamenco o bailarino, coreógrafo e maestro Jesus Ortegana que actuará durante a Grande Gala de Encerramento, .
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
Os GNR deram o penúltimo concerto da digressão comemorativa dos seus 35 anos de carreira no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril a 9 de Fevereiro. O espectáculo final é feito “em casa” no Coliseu do Porto no dia 11 do mesmo mês.
A banda reviveu músicas que marcaram o seu percurso ao longo deste tempo. Temas imortalizados tais como “Efectivamente”, “Caixa Negra”, “Ana Lee”, Sangue Oculto”, “Pronúncia do Norte” entre outros.
O espectáculo que superou as duas horas de duração teve convidados que gravaram com a banda ao longo do tempo e que também fizeram parte desta digressão tais como: Rita Redshoes, Javier Andreu e Isabel Silvestre. Tanto Rita Redshoes como Isabel Silvestre interpretaram temas a solo, e também actuaram em dueto ao microfone com Rui Reininho, assim como o fez Javier Andreu.
Som, luz, projecção e acção, foram características chave para um bom espectáculo.
Já numa fase avançada do concerto, o público ficou de pé a acompanhar a banda, com palmas ritmadas, a cantar em conjunto com os artistas, tudo com uma grande dinâmica da sala.
Os GNR regressaram por duas vezes ao palco, pois o pedido do público era tal que a banda não recusou aos fãs mais esses momentos desta festa musical.
Quando terminaram a actuação e sob uma grande ovação vinda da sala, todos os elementos que actuaram, inclusive os convidados, fizeram a vénia final de agradecimento ao carinho com que foram recebidos no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre