Adega de Monção sugere três vinhos para celebrar o Natal

 

Pela solenidade, pela gastronomia ou pela companhia, a noite de Natal constitui-se como um momento privilegiado para se celebrarem grandes vinhos. Escolher o vinho certo é uma questão de harmonia, de equilíbrio e de prazer à mesa.

A Adega de Monção sugere para acompanhar os pratos típicos da noite de Natal, a marca Alvarinho mais vendida em Portugal e uma das mais prestigiadas da casa: Deu La Deu.

 

Dos vinhos antes do jantar, aos vinhos a servir com o bacalhau ou a acompanhar as típicas sobremesas da época, o Deu la Deu, o Deu la Deu Reserva e o Deu la Deu Fernando Moura são três excelentes opções para harmonizar a Ceia de Natal.

 

 

O Alvarinho Deu la Deu apresenta-se como um excelente aperitivo e acompanhante de pratos de marisco, peixe e carnes brancas. Com aroma predominante a fruta de caroço, onde se salientam as notas de pêssego, alperce, frutos tropicais e nuances florais, é um vinho harmonioso, elegante e intenso na boca, onde termina longo. Temperatura de consumo recomendada de 12ºC.

 

 

Produzido com base numa seleção de uvas Alvarinho, provenientes de vinhas antigas da sub-região de Monção e Melgaço, o Deu la Deu Reserva mostra-se no aroma fresco, típico da casta, com forte presença de flor de laranjeira, pêssego e alperce. Na boca, onde é seco, macio e encorpado, sobressaem frutos de caroço e tropicais, como manga. Temperatura de consumo recomendada de 12ºC.

 

 

O vinho de homenagem a Fernando Moura, enólogo com mais de 30 anos de ligação à Adega de Monção, tem notas de pólvora seca e uma robustez que lhe permite ser servido a acompanhar uma entrada de queijos ou patés mas igualmente “uma carne mais pesada”, como uma posta de uma das maravilhosas carnes típicas da celebração, que, por norma, obriga a vinhos mais robustos.

 

Deu-la-Deu, a história

 

A Adega Cooperativa de Monção quis prestar uma homenagem a um episódio único da história nacional e da região, dando o nome de Deu la Deu a um dos seus mais prestigiados vinhos.

 

Segundo reza a história, em pleno século XIV D. Fernando estava em guerra com Castela e Monção estava cercada. A vila aguentou o cerco apesar da falta de recursos. Os alimentos eram escassos e os homens válidos muito poucos. Deu-la-Deu Martins, esposa do capitão-mor de Monção, Vasco Gomes de Abreu, que estava ausente a acompanhar o rei D. Fernando e o seu exército, tomou o comando da praça e, durante o tempo que durou o cerco, dirigiu os seus homens. Esgotava-se tudo, lentamente: os recursos militares, a comida, os próprios homens e a coragem também. E foi num desses momentos de desespero que, Deu-la-Deu mandou recolher a pouca farinha que ainda existia na vila e com ela fazer os últimos pães.

 

Após a cozedura, Deu-la-Deu subiu à muralha com os pães nas mãos. Chegou-se a uma ameia e atirou-os aos sitiantes, gritando bem alto: “A vós, que não podendo conquistar-nos pela força das armas, nos haveis querido render pela fome, nós, mais humanos e porque, graças a Deus, nos achamos bem providos, vendo que não estais fartos, vos enviamos esse socorro e vos daremos mais, se pedirdes! Na verdade, também o inimigo tinha fome, muita fome. Por isso, face àquele esbanjamento de pão, acreditaram na fartura dos sitiados e levantaram o cerco, partindo para terras de Castela. Desta forma, com audácia e coragem, Deu-la-Deu salvou a praça e ficou, para sempre, ligada à história de Monção.

 

Adega de Monção

 

Fundada a 11 de outubro de 1958, por iniciativa de 25 viticultores, a adega encontra-se situada em plena Região Demarcada dos Vinhos Verdes, na sub-região de Monção e Melgaço, onde a casta Alvarinho é melhor representada.

 

Esta sub-região da Região dos Vinhos Verdes é onde o Alvarinho tem origem e onde iniciou a sua evolução, o que aconteceu mesmo antes da existência de qualquer registo escrito.

 

A adega agrega 1.600 cooperantes e tem uma área vinícola1.151Ha.

 

 

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