Natural de Peniche – do Bairro do Fialho – Antero Anastácio apresenta uma forte vocação para as artes, com destaque para a pintura e a música. Ainda jovem, partiu para o estrangeiro, tendo fixado por uma década residência em Paris, onde o contacto com as artes foi fundamental. É já depois de finda a sua carreira profissional como contactologista que frequenta a Sociedade Nacional de Belas Artes – considerando-se, no entanto, um autodidacta – e se dedica à arte pictórica, expondo desde 1997. Da sua autoria é o livro "O meu Fialho", com um retrato deste antigo bairro operário penichense, entretanto desmantelado, associado a uma fábrica de conservas de peixe ainda em laboração, a Júdice Fialho – atualmente ESIP.

É com base na sua experiência de vida no Bairro do Fialho, "entre as dunas e o mar", que este comunicador discorrerá sobre as histórias e estórias deste Bairro operário. A conversa será precedida de uma contextualização histórica sobre a indústria conserveira em Peniche, que remonta ao período romano.