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Noites de fado no Casino Estoril com novos intérpretes em Fevereiro

 

Com um novo elenco, o ciclo de fado continua em destaque, às Quartas-Feiras, a partir das 22 horas, no Lounge D do Casino Estoril. Em Fevereiro, diferentes gerações de intérpretes sobem ao palco para apresentar composições bem conhecidas do público. Com estilos bem distintos, os fadistas serão acompanhados por Diogo Lucena Quadros e Francisco Gaspar, nas guitarras, e Luís Roquette, na viola. A entrada é livre.

 

O programa agendado para Fevereiro inicia-se, no próximo dia 7, com Beatriz e Francisco Sobral. Noutro aguardado regresso, Piedade Fernandes e José Manuel Barreto apresentam-se no dia 14. Ana Margarida e André Vaz actuam no dia 21 e, posteriormente, Sara Paixão e Gonçalo Castelbranco sobem ao palco no dia 28 de Fevereiro.

 

 

Beatriz - 7 de Fevereiro

Beatriz nasceu em Coimbra num luminoso dia de Primavera. Ao longo do seu excecional percurso escolar teve várias oportunidades de fazer o que a deixa mais feliz: cantar. A predileção pelo canto foi sempre apoiada pelo núcleo familiar mais próximo: o irmão, o pai, nascido em Angola, e que desde cedo lhe incutiu o gosto pelos sons e cores de África, a mãe, professora, responsável pelo amor que Beatriz dedica ao fado e à língua portuguesa.

 

Os álbuns de Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Carlos do Carmo, entre outros, foram a banda sonora da infância de Beatriz, apesar de escutar e apreciar outros géneros musicais. Quando viu reunidas as condições para gravar o seu álbum de estreia, Beatriz escolheu registar alguns dos temas que lhe marcaram os seus, ainda, verdes anos. Escolheu o produtor e pianista Pablo Lapidusas para orientar musicalmente este primeiro passo discográfico. Pablo selecionou os músicos Guilherme Banza (guitarra portuguesa), Nélson Aleixo (viola) e Gustavo Roriz (contrabaixo), tendo composto a música para os dois temas originais, ambos com letras da autoria de Beatriz.

 

 

Francisco Sobral - 7 de Fevereiro

“Fado é Saudade” foi o primeiro disco, lançado em 1997. Realizou espectáculos em várias localidades do País e no estrangeiro. Em 1999 integrou, em permanência, o elenco do Musical “Amália”, encenado por Filipe La Féria no papel de Alfredo Marceneiro. O espectáculo manteve-se em cena durante 6 anos com digressão em todo o País, França e Suíça.

 

Francisco Sobral participou, simultaneamente, em várias telenovelas como, por exemplo, “Filha do Mar” (TVI), “Inspector Max” (TVI), “O Primeiro Amor” (TVI) ou “O Olhar da Serpente” (SIC). Em 2006, integrou o elenco da peça “A Canção de Lisboa”, também encenada por Filipe La Féria. Estreou no Auditório do Casino Estoril “Fado esse Malandro Vadio”, com produção de João Núncio e Francisco Orta. Actuou em várias Casas de Fado, designadamente, “Clube do Fado”, “Marquês da Sé”, “Bacalhau de Molho”, “Passos de Fado”, continuando a realizar espectáculos no País e no estrangeiro. Lançou, em 2012, o seu segundo disco “Estado de Alma”, o qual será reeditado este ano.

 

Piedade Fernandes - 14 de Fevereiro

Com um experiente percurso profissional, Piedade Fernandes participou em várias colectâneas de fados. Foi cantora residente em conhecidas salas de espectáculos pelo país e trabalhou já em várias casas de fado em Lisboa, como por exemplo “O Faia”, e também no Museu do Fado. É cantora residente no Sana Malhoa Hotel, onde todas as quintas-feiras actua para vários grupos, principalmente de turistas que frequentam a Capital.

 

Conhecida pela sua versatilidade, a artista tem trabalhado, desde 2000, com Luís Aleluia, integrando o elenco de vários espectáculos de revista à portuguesa, entre os quais se destacam, por exemplo, “Ó Zé Bate o Pé” e “Isto Só Visto”, este último ainda em digressão pelo nosso país.

 

José Manuel Barreto - 14 de Fevereiro

Nascido no Barreiro, em 31 de Dezembro de 1943, José Manuel Barreto começou, logo aos 11 anos, a cantar em público. Aos 13 anos, tornou-se artista exclusivo do programa Cliper Musical.

 

Foi uma experiência impar que lhe propiciou a oportunidade de conviver com grandes nomes da “canção nacional”, como Tristão da Silva, Max, Maria de Lurdes Resende, Carlos Ramos e Rui de Mascarenhas. Embora só tenha assumido em pleno a carreira de fadista em idade madura, estava predestinado a cantar o fado.

 

 

André Vaz - 21 de Fevereiro

Com um registo intimista, André Vaz actua, habitualmente, nas mais conceituadas casas de fado de Lisboa, faz parte do elenco de “Páteo de Alfama/Fado em si” e do projecto de sucesso “Fado in Chiado”.

 

O intérprete teve o primeiro contacto com o fado através de familiares e amigos fãs incondicionais da “canção nacional”. Com, apenas, 9 anos venceu a Grande Noite do Fado (1993). O seu percurso continuou com várias edições discográficas, aparições televisivas, presença num filme de Manoel de Oliveira, participações na série francesa "Montre Moi ta Ville” e no musical “Amália”, de Filipe La Féria.

 

 

Ana Margarida - 21 de Fevereiro

É natural de Oliveira de Azeméis, onde estudou música dos 6 aos 18 anos. O fado é a herança mais preciosa de sua Mãe. Na Universidade de Aveiro licenciou-se em Novas Tecnologias da Comunicação e deu os primeiros passos no mundo dos Musicais com "Navio”, em 2004 e "Fungágá da Bicharada”, em 2005, coproduções com o Teatro da Trindade.

 

Apesar de ainda menina e moça se deliciar com os serões de fado que sua Mãe fazia em casa, o seu "baptismo" ocorreu, em 2008, na Homenagem a Fernanda Baptista, no Teatro Sá da Bandeira, quando recebeu o Prémio Revelação.

 

 

Sara Paixão - 28 de Fevereiro

Nascida em Lisboa, em 1991, Sara Paixão, descobriu o fado durante a adolescência através de Amália Rodrigues. Sentiu-se conquistada por este estilo que caracteriza de «único» e começou a dar-lhe voz.

 

Sara Paixão não tinha cantado nem experimentado nenhum estilo ou temas em concreto e foi no Fado que se descobriu. Após aprovação familiar a jovem iniciou o seu percurso artístico em concursos de Fado Amador. Garantiu o pódio nos concursos de Loulé, Portimão e venceu, no ano de 2011, o Concurso de Fado Vadio da cidade de Olhão.

 

Gonçalo Castelbranco - 28 de Fevereiro

Gonçalo Castelbranco é considerado uma das referências da nova geração. Aos 26 anos, participou já em vários espectáculos musicais, tanto em Portugal como no estrangeiro, tendo sido aplaudido pelo seu protagonismo no musical “O Nazareno”.

 

As raízes fadistas estão presentes na sua voz, muito por influência das suas ligações familiares a Frei Hermano da Câmara. Nos últimos dois anos, marcou presença assídua no “Arredar Bar”, histórica casa de fados, em Cascais, que foi recuperada para as grandes noites fadistas da região, e onde Gonçalo Castelbranco foi o artista residente.

 

Programa do ciclo de fado

07 - Beatriz e Francisco Sobral

14 - Piedade Fernandes e José Manuel Barreto

21 - Ana Margarida e André Vaz

28 - Sara Paixão e Gonçalo Castelbranco

 

Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Estoril é reservado a maiores de 18 anos.

 

 

Periodicidade Diária

domingo, 19 de janeiro de 2025 – 00:17:17

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