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Diário de Oregon'22 - Auriol Dongmo quinta classificada em Oregon

A campeã mundial de pista coberta viu a segunda classificada em Belgrado, a norte-americana Chase Ealey lançar a 20,49 metros logo ao primeiro ensaio, e ninguém mais a superou. A campeã mundial em Doha, a chinesa Lijiao Gong aproximou-se (20,39 metros) e a neerlandesa Jesscia Schilder obteve um recorde nacional com 19,77 metros, a mesma marca que a canadiana Sarah Mitton conseguiu no último ensaio, “empurrando” Auriol Dongmo para o quinto lugar, que cumpriu uma série regular: 19,44 metros – 19,62 m – 19,38 m – nulo – 19,39 m – 19,54 m.
 
“Não vou dizer que foi uma final difícil”, disse a atleta no final da sua competição, “mas foi uma coisa que acontece no desporto. Eu estava bem, no aquecimento também estava bem, mas não consegui concretizar isso”.
 
Para ela não foi uma questão de ansiedade, “não tive ansiedade, tecnicamente eu não estava a funcionar bem. Às vezes não conseguimos explicar o que nos sucede”, referiu, afirmando que estava mais bem preparada na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, “mas aqui também estava a sentir-me bem. No aquecimento fiz uma boa marca, mas não sei explicar o que aconteceu”.
 
Para a recordista nacional, agora “é tempo de pensar à frente, nos Europeus”.
 
Esta prova do peso, com o triunfo de Chase Ealey aqueceu oi ambiente para a final dos 100 metros, onde estavam quatro norte-americanos. E momentos antes de começar a prova, dois jatos da força aérea dos Estados Unidos fizeram uma passagem pelo estádio. No final da corrida, um pódio todo norte-americano com Fred Kerley campeão (9,86 segundos), Marvin Bracy em segundo (9,88 segundos), Trayvon Bromell em terceiro (9,88 segundos).
 
Ainda na jornada da tarde, a primeira atleta portuguesa a competir, Lorene Bazolo, foi sexta na sua eliminatória, cortando a meta em 11,44 segundos, ficando assim no 38º lugar, sem acesso às meias-finais.
 
No final da sua prova, a recordista de Portugal afirmou não saber “bem o que se passou. Ainda não revi a corrida. Da minha parte sinto que fiz tudo o que era suposto para correr bem tecnicamente, pois durante a temporada tive que trabalhar mais esse aspeto. Tentei, mas foi esta a marca que saiu e tenho de aceitar. Agora temos de continuar a trabalhar pois temos outras oportunidades, como os Europeus. Mas antes ainda temos os 200 metros prova para a qual me vou focar”.
 
Mais tarde foi a vez de Isaac Nader participar nas séries eliminatórias, tendo cortado a meta com a marca de 3m42s81”, ficando fora das meias-finais.
 
“Não sei o que se passou. Queria um desfecho diferente, mas o meu corpo não reagiu como queria. Não era a estreia que eu ambicionava, mas nada posso fazer agora. O verão tem-me deixado assim. Como disse há dias, tinha tido melhores sensações, mas Deus assim não quis e agora é continuar a trabalhar. Ainda há uma semana fiz um dos melhores treinos de sempre e esperava estar melhor. Agora tenho de pensar nos Europeus, daqui por três semanas”, referiu o atleta na zona mista.
 

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024 – 11:25:42

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