A Batina Racing teve uma passagem positiva pelo Autódromo do Estoril, onde se realizou a última etapa do Campeonato de Portugal de Velocidade, tendo alcançado os objectivos a que se propusera e preparado 2025.
A formação de Aveiro enfrentava a derradeira prova da temporada ainda numa fase de adaptação ao novo Toyota GR Supra GT4, estando numa trajectória que a tem levado de encontro ao elevado potencial do carro japonês.
Num plantel extremamente competitivo, Sérgio Azevedo teve uma prestação muito positiva, registando o décimo crono, a menos de um segundo do sexto classificado, o que evidencia a evolução realizada aos comandos da nova máquina da Batina Racing.
Orlando Batina confirmou que toda a equipa está no bom caminho, conseguindo um impressionante quarto tempo, com uma volta fantástica, que o deixou já muito perto do potencial do Toyota GR Supra GT4.
Na primeira corrida, Sérgio Azevedo realizou o primeiro turno e arrancou bem, subindo a oitavo, mas um toque de um adversário logo na primeira volta, acabou por condicionar o seu andamento, assim como o de Orlando Batina, acabando duo por terminar no décimo primeiro lugar da geral, sétimo na GT4 Pro.
Na segunda corrida, a boa posição, na grelha de partida do carro da Batina Racing acabou por não ter tradução nos primeiros momentos da prova, uma vez que na partida, quando Orlando Batina trocou de marcha, esta não entrou imediatamente, perdendo muitas posições, concluindo a primeira volta na nona posição.
Ainda assim, o duo do Toyota GR Supra GT4 da formação de Aveiro não baixou os braços, exibindo um ritmo competitivo que o levou a cruzar a linha de meta num bom oitavo lugar, sétimo na GT4 Pro.
Sérgio Azevedo considera que foi “uma passagem muito positiva pelo Estoril! Alcançámos os objectivos a que nos propusemos, o que demonstra que estamos a trabalhar no sentido certo com o Toyota. Foi pena aquele toque logo no início da primeira corrida, uma vez que condicionou o nosso andamento, principalmente nessa corrida, já que na segunda acabámos por terminar em oitavo da geral, o que estava perfeitamente dentro das nossas expectativas. Penso que temos ainda muita margem de progressão, tanto ao nível do desenvolvimento do carro, como até do nosso lado, os pilotos, mas estamos cada vez mais adaptados e vamos continuar a trabalhar durante o defeso para estarmos mais competitivos para 2025”.
Orlando Batina afina pelo mesmo diapasão, sublinhando o andamento demonstrado, que espera ter continuidade no próximo ano. “Conseguimos alcançar os objectivo a que nos propusemos para esta etapa e isso é muito positivo, como prova o quarto tempo que fiz na minha qualificação. Na primeira corrida, sem o toque que sofremos, teríamos terminado também entre os dez primeiros, tal como aconteceu na segunda. Estamos cada vez mais adaptados ao Toyota e isso dá-nos esperanças para 2025. Ainda temos trabalho pela frente para podermos alcançar todo o potencial do carro, mas estamos no bom caminho e estou muito optimista”, concluiu o piloto de Aveiro.