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Duarte Pinto Coelho: “Já estou entre os melhores da classe GT4 e esse era o objetivo de 2024”

 

Duarte Pinto Coelho: “Já estou entre os melhores da classe GT4 e esse era o objetivo de 2024”

 

Aos 18 anos, e depois de em 2023 ter feito a sua estreia nos automóveis em circuitos competindo no FPAK Júnior Team de Velocidade, com o Ginetta G40, Duarte Pinto Coelho iniciou-se esta época na categoria GT4, revelando uma progressão digna de registo. Ao longo da temporada recentemente concluída no Autódromo do Estoril, em que o jovem piloto lisboeta esteve ao volante de carros como o Audi R8 LMS, o Mercedes AMG e o Aston Martin Vantage AMR, concretizou as metas a que se propusera.

“O balanço desta época acaba por ser muito positivo. Foi uma adaptação contínua aos GT4 e com uma progressão muito boa. A cada prova fui melhorando e não era fácil, tendo em conta o pelotão superforte da categoria e com um recorde de inscritos no Campeonato de Portugal de Velocidade, cujo nível de pilotos era altíssimo, muitos dos quais, tal como as equipas, algumas de referência, eram estrangeiros. E entre os portugueses estavam muitos dos melhores e já com provas dadas. O quarto lugar conquistado agora numa das corridas do Estoril é bastante bom e reflete o meu crescimento enquanto piloto”, adianta o piloto que se prepara para concluir o ensino secundário e ingressar, em 2025, no curso de piloto de avião comercial. “O que eu adorava mesmo era ser piloto profissional no desporto automóvel, mas, para já, terei de acautelar o meu futuro…”, diz Duarte Pinto Coelho.

 

– A maior preocupação esta época incidiu, especificamente, em que capítulo?

“Eu estava consciente das dificuldades que iria enfrentar este ano. Além da minha condição de rookie e ainda de ser um dos pilotos mais novos, a categoria GT4 nunca é fácil. Por isso, o maior desafio incidia na adaptação e em evoluir para rodar nos lugares cimeiros. Como já referi, acho que esse processo correu bastante bem. Fui sempre um piloto cada vez mais rápido e em aprendizagem constante ao longo da época, como, aliás, demonstram os resultados. Tive dois azares que corresponderam a desistências e às quais fui alheio, como o abandono em Jerez, quando o meu colega de equipa foi tocado por um adversário e eu nem cheguei a entrar no carro e depois agora, na corrida 2 do Estoril. Depois de eu entregar o carro na quinta posição, o meu colega também se viu envolvido num acidente. Foi pena, mas, mesmo assim, ficou demonstrado que estamos no ‘top 5’. Poderei dizer que já figuro entre os melhores da categoria GT4, que era o objetivo para este ano. Nunca pensei no título, pois sabia de antemão de que tal seria praticamente impossível. Sempre ambicionei no final do ano estar no ‘top 5’ e a rodar nos lugares cimeiros e foi isso que aconteceu. Só posso estar satisfeito”.

Em relação à próxima época, Duarte Pinto Coelho faz planos para apostar de novo na categoria GT4 e agora com aspirações diferentes…

“Estou cheio de confiança para 2025 e, na próxima época, as minhas ambições já passam pela conquista de pódios e, quem sabe até, por discutir o título”.

 

– Pode dizer-se que esta época superou, de algum modo, as suas próprias expetativas?

“Não sei… Sempre fui uma pessoa ambiciosa, mas neutro no que toca a expetativas. Sou muito exigente comigo mesmo, mas para 2024 não criei grandes objetivos, porque, recordo, eu era rookie e não tinha qualquer experiência na categoria GT4. Nessas circunstâncias, nunca poderia ter grandes ambições, mas a verdade é que fiquei bastante satisfeito pela forma como a época decorreu, sobretudo com o quarto lugar conquistado no Estoril”.

 

Os resultados e a evolução registada este ano por Duarte Pinto Coelho surgiram como corolário do trabalho desenvolvido desde 2023, algo que poderá, também, tornar um pouco menos complicada a obtenção de patrocínios, como reconhece o jovem piloto:

“Nunca é fácil conseguir apoios, mas acho que com este resultado no final e o andamento que consegui impor na segunda parte da época, talvez se abram mais algumas portas a nível de patrocínios. O objetivo agora será fazer uma segunda época de GT4, estou a analisar diversas hipóteses, tenho propostas de outras equipas, algumas das quais venceram este ano. Isso é sempre um bom sinal, porque confirma que tive uma boa performance em 2024 e que repararam no meu desempenho. Portanto, terei que ver qual a melhor opção face ao orçamento que conseguir reunir e depois atacar, sem dúvida, os lugares do pódio, que será o grande propósito de 2025 no Iberian SuperCars e no Campeonato de Portugal de Velocidade”.

 

Fotos: FPAK/Nuno Organista

 

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