>
Até ao dia 26 de julho, o canoísta está em estágio na República Checa, país indicado para receber, em setembro, o Campeonato da Europa de Slalom
Com presença garantida nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, entretanto adiados para 2021, depois do 7.º lugar obtido na prova de K1 do Campeonato do Mundo de Slalom realizado em outubro de 2019, em La Seu d’Urgell (Espanha), Antoine Launay não perde o foco e continua a preparação para as próximas competições internacionais, encontrando-se em estágio, até ao dia 26 de julho, em Praga.
Na República Checa, o canoísta da Seleção Nacional, que está acompanhado pelo técnico Peri Guerrero, assume que a pista de Praga “é um ótimo sítio para treinar”. “É um lugar barato e de excelente qualidade”, reconheceu Antoine Launay, acrescentando que “a pista é feita para que possamos sempre treinar no kayak”. “É super eficiente, mas cansativa para o atleta”, prosseguiu.
Inicialmente agendado para maio, em Londres, o Campeonato da Europa de Slalom acabou por ser alterado para Praga, entre 18 e 20 de setembro, devido à pandemia de Covid-19. “Tem sido um período triste, sem competição. Apesar de tudo ter sido adiado, incluindo os Jogos Olímpicos, espero que as provas venham a acontecer”, expressou o canoísta luso, antes mesmo de transmitir a vontade de querer ir ao Japão “buscar a medalha”.
De regresso à República Checa, Antoine Launay referiu gostar de “trabalhar em Praga”, queixando-se apenas do facto de “a água não estar muito limpa”. Quanto ao resto, garantiu, “as condições são boas”. “Estou a trabalhar para alcançar o objetivo definido para o Campeonato da Europa, que foi anunciado, agora, para Setembro”, afirmou.
Segundo o canoísta da Seleção Nacional, “Praga tem o curso mais forte do mundo”, aproveitando a ocasião para elogiar o checo Jiri Prskavec, actual campeão do mundo de Slalom. “É ótimo vê-lo treinar e poder conhecer os lugares onde posso ir mais rápido”, confidenciou, assumindo que, fruto da paragem imposta pela Covid-19, a interrupção acabou por fazê-lo perder “algum do nível que apresentava antes de ter estado três meses parado, longe das águas bravas”.
“O Jiri Prskavec e toda a equipa técnica nunca pararam. Isto é uma desigualdade. Já temos desequilíbrios suficientes no desporto, mas nunca pensei poder viver esta desigualdade no treino provocada pela pandemia. Peço muito à Federação, a quem agradeço muito, os melhores lugares para treinar e, desta vez, foi a pandemia que me deteve completamente”, lamentou.
“É muito difícil estar a treinar para vencer competições, que, neste momento, não são totalmente definitivas no calendário”, assumiu Antoine Launay, que logo desejou que as próximas Taças do Mundo de Tacen, na Eslovénia, e de Pau, em França, “corram bem”. “Todas as corridas deste ano terão impacto na classificação, mas preciso começar a competir e competir contra outros canoístas, de forma a saber como estou. Mal posso esperar para voltar a ter o meu calendário normal”, declarou.