
Os velocistas e os roladores irão sentir-se em casa na 40.ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola, que irá disputar-se entre 22 e 26 de março e que foi hoje apresentada, no Alandroal. A corrida, inscrita na classe 2.2 do calendário da UCI, terá 832,5 quilómetros, maioritariamente planos, distribuídos por cinco etapas.
Sem qualquer contrarrelógio ou chegada em alto, os homens rápidos terão uma palavra a dizer na discussão da classificação geral, até porque apenas a quarta etapa apresenta algumas dificuldades montanhosas.
Tudo começa com uma ligação de 168,8 quilómetros, entre Beja e Ourique. A segunda etapa, com 170,8 quilómetros, irá unir Castro Verde a Grândola. A passagem da serra grandolense, a 9,5 quilómetros da chegada, será o maior obstáculo para os velocistas.
A terceira etapa é a mais extensa, 191,4 quilómetros entre Vendas Novas e Estremoz. A tirada que poderá “trair” os sprinters é a quarta. Os 146,6 quilómetros de viagem entre o Crato e Castelo de Vide incluem quatro contagens de montanha, Cabeço de Mouro, serra de S. Mamede, Marvão e S. Paulo, esta, a última, a 19,4 quilómetros da meta.
A consagração acontece na Praça do Giraldo, Évora, depois de cumpridos os 154,9 quilómetros da quinta etapa, que parte de Monforte.
Esta é uma competição que nos trás boas memórias, pois recordamos a vitória de etapa do ano passado de Leangel Linarez. Este ano a equipa está ficada no objetivo de conquistar etapas, onde a dupla de sprinters João Matias e Leangel Linarez serão suportados por um conjunto bastante forte, Ángel Sanchez, Gonçalo Carvalho, António Barbio, Francisco Morais e Bruno Silva.
Em antevisão a esta prova, o diretor desportivo Gustavo Veloso afirma que “A equipa está em crescendo de forma e partimos para esta Volta ao Alentejo com dois sprinters, nos quais depositamos confiança e que esperamos que com a ajuda de toda a equipa correspondam às expectativas. É uma Volta ao Alentejo diferente dos anos anteriores, sem contra relógio onde as chegadas e bonificações vão ser muito importantes.”