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Paul Di Resta, ao volante do PEUGEOT 9X8 com o número 93 e Loïc Duval, aos comandos do número 94, arrancaram para o início das 1000 Milhas de Sebring, prova cuja partida foi dada por Lyn Saint James, famosa piloto norte-americana. Os dois pilotos da Peugeot Sport arrancaram da quarta e quinta linhas da grelha, respetivamente, no meio de um plantel altamente competitivo composto por seis outros construtores de Hypercars.
Os dois PEUGEOT 9X8 conheceram problemas de caixa de velocidades nas primeiras horas da corrida, problemas que foram identificados e que serão resolvidos já para a próxima corrida.
O 9X8 nº 93 regressou à pista após as necessárias reparações e conseguiu cumprir algumas voltas até à última hora da prova onde sofreu um problema de ignição, resolvido rapidamente, tendo o carro sido capaz de terminar a corrida.
Já o PEUGEOT 9X8 #94 teve de parar nas boxes na sequência de um incidente no sistema híbrido. A equipa seguiu, rigorosamente, os procedimentos da FIA e tomou todas as medidas de segurança necessárias. O carro voltou à pista após ter sido analisado, assegurada a resolução completa da situação e com a garantia de que estava seguro para regressar à corrida.
Mesmo sendo difícil recuperar o terreno perdido, os pilotos fizeram tudo o que puderam para superar parte do nível de desempenho do carro enquanto lidavam com as condições da pista que não eram favoráveis aos dois PEUGEOT 9X8.
Ainda assim, ambos puderam, finalmente, voltar ao ritmo esperado para este fim-de-semana de prova, tendo cruzado a linha de meta no final da corrida disputada na pista Sebring International. Este não foi o resultado que o Team PEUGEOT TotalEnergies desejava e a equipa está desapontada por a corrida não refletir todo o trabalho feito nos carros. A equipa voltará ao trabalho imediatamente para acrescentar as aprendizagens recolhidas em pista à lista de melhorias que há a fazer até junho, para as 24 Horas de Le Mans, aproveitando para dar os parabéns à Toyota Gazoo Racing pela sua primeira vitória da temporada.
A equipa estará de novo reunida dentro de alguns dias no circuito Le Castellet para voltar a testar a fim de ter um melhor nível de desempenho em Portimão, em Portugal, na que será a segunda ronda do FIA WEC, evento que se realizará no fim de semana de 15 e 16 de abril.
Olivier Jansonnie, Diretor técnico do Team PEUGEOT TotalEnergies: “Em termos de desempenho, estivemos ao mesmo nível da qualificação e isso mostra bem o que perdemos durante todo o fim-de-semana. Em termos de fiabilidade, os dois problemas que enfrentámos são os mesmos para ambos os carros e são questões que conhecemos, sendo que a solução estará em breve disponível para as próximas corridas. Do lado dos pilotos, eles fizeram o seu melhor para levar o carro aos seus limites. A equipa também fez grandes melhorias e estou bastante satisfeito com isso. Sabíamos que vir aqui sem testar antes seria difícil, mas a escolha foi nossa. Agora temos de examinar tudo ao pormenor e regressar com um melhor nível de desempenho”
Paul di Resta, PEUGEOT #93: “Foi uma corrida muito dura e desafiante. Identificámos muitas questões e onde estamos perante a concorrência. É uma categoria muito forte e precisamos de enfrentar a realidade, que não enfatiza todo o trabalho árduo que a equipa fez, e quero agradecer-lhes por isso. Temos de continuar a trabalhar em conjunto, elevar a fasquia e fazer o melhor que pudermos. É um enorme desafio vir aqui. Eu sei o que é preciso para tentar ganhar a corrida. Há que fazer um balanço, e estaremos de volta aos testes dentro de 10 dias e depois cumprir as provas antes de Le Mans”
Gustavo Menezes – PEUGEOT #94: “Obviamente que estou um pouco desapontado com o resultado que não reflete o trabalho árduo e a dedicação que a equipa colocou nas últimas duas semanas, com noites curtas e grande quantidade de trabalho nos carros. Acabámos no nível de desempenho que esperávamos ter, o que, claramente, não é suficientemente para ir a Le Mans com uma hipótese de vencer. Por outro lado, sabemos que aprendemos bastante. Apesar dos problemas mecânicos, continuámos a acumular quilómetros em pista, aprendemos e destacámos as áreas onde temos de trabalhar para as corridas que se avizinham na Europa. No final do dia, estou satisfeito com o meu desempenho, tendo em conta a posição em que nos encontrámos. Tive dois turnos de condução limpos e andei o melhor que pude.”