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João Sousa na final do Porto Open

 
- Regresso a finais 15 meses depois
- Italiano Luca Nardi separa vimaranense do título
A semana de regresso ao circuito mundial continua a correr de feição a João Sousa e este sábado o melhor tenista português da história apurou-se para a final do Porto Open mais importante de sempre. Promovido à categoria Challenger 125, o torneio é organizado no Complexo Desportivo do Monte Aventino pela Associação de Ténis do Porto com os apoios da Federação Portuguesa de Ténis e da Câmara Municipal do Porto.
 
7-6(4) e 6-0 foram os parciais da quarta vitória da semana, assinada contra um estreante em meias-finais do ATP Challenger Tour: o francês Jules Marie, número 297 mundial que chegou ao encontro com uma série de oito triunfos consecutivos neste palco, onde no domingo passado venceu um ITF de 25.000 dólares.
 
Novamente muito apoiado pelo público, que encheu ainda mais as bancadas do court central, João Sousa voltou a mostrar foco e compostura nos momentos de maior aperto para celebrar uma vitória em duas partidas.
 
Tal como na véspera, o tenista de Guimarães precisou de anular set points ao 4-5 do primeiro set, desta vez três e novamente os únicos pontos de break que enfrentou em todo o duelo. Depois, voltou a assinar um tie-break irrepreensível e com uma quebra de serviço logo a seguir deu a machadada final num adversário que deitou a toalha ao chão e, sem armas para ter a iniciativa, se tornou presa fácil para o jogador da casa.
 
“Hoje é um dia feliz, estou muito contente com esta passagem à final. Os atletas de alta competição vivem das vitórias e vencer quatro encontros consecutivos depois de estar tanto tempo parado e de ter uma série de derrotas seguidas deixa-me muito contente", explicou em conferência de imprensa.
 
Com elogios à forma como elevou o nível no tie-break do primeiro set (tal como já tinha feito na véspera e novamente após salvar set points com o serviço) e sobretudo à maneira como pressionou para conseguir o break logo no arranque da segunda partida, João Sousa explorou a sensação de estar a viver uma semana atípica: “Tem sido estranho porque acho que o meu melhor encontro foi o primeiro. Normalmente elevamos o nível ao longo da semana, mas aqui tem sido ao contrário. Não estive tão bem nos últimos encontros, mas animicamente correu muito bem e é isso que tem marcado a diferença. Como disse ontem, jogar mal e vencer encontros é a melhor coisa do mundo porque qualquer atleta adora sentir que tem mais para dar e que apesar disso vence o encontro. É um bom sinal em termos de nível.”
 
No domingo, a partir das 11 horas, João Sousa disputará a 10.ª final da carreira no ATP Challenger Tour e tentará conquistar o sexto título num circuito em que celebrou pela última vez há uma década, quando a 28 de julho de 2013 venceu o torneio de Guimarães que significou um virar de página na carreira para o mais alto nível do ténis mundial.
 
Se o fizer, conquistará o quinto título mais importante da carreira, só superado pelos quatro que venceu nos ATP 250 de Kuala Lumpur (2013), Valência (2015), Estoril (2018) e Pune (2022).
 
Mas para isso terá de superar aquele que poderá ser um dos oito protagonistas do Next Gen ATP Finals que no final da época reúne os melhores jogadores do mundo com 21 ou menos anos: Luca Nardi, italiano de 19 anos que está no 153.º lugar do ranking mundial (e 14.º da tabela de apuramento, à qual ainda serão descontados nomes como os de Carlos Alcaraz e Holger Rune).
 
O quarto cabeça de série é, desde o final da primeira ronda, o melhor classificado em prova e tem atuado de acordo com esse estatuto, sendo que para atingir a final do Porto Open mais importante da história aplicou os parciais de 7-6(3) e 6-4 ao francês Antoine Escoffier (162.º).
 
Para alcançar a quinta final da carreira e segunda do ano em provas Challenger, Nardi recuperou de uma desvantagem de 5-3 no primeiro set. O segundo parcial já decorreu de forma mais tranquila para o transalpino, que chegou a liderar por um duplo break fruto da maior consistência e também da consciência de que teria de ser agressivo para neutralizar a mesma preferência do adversário, finalista neste circuito pela primeira vez há uma semana, em Segóvia.
 
“Estou muito feliz por chegar ao último dia. Estou a melhorar dia após dia, o meu feeling com a bola está cada vez melhor e espero que continue assim”, disse em conferência de imprensa antes de abordar o derradeiro desafio: "Ele foi top 30, está a jogar bem e em casa, com o público a apoiá-lo, vai ser duro.”
Na variante de pares, o título sorriu aos japoneses Toshihide Matsui e Kaito Uesugi. Depois de perderem as primeiras quatro finais enquanto parceiros no ATP Challenger Tour, os dois jogadores com uma diferença de idades de 17 anos (Matsui tem 45, Uesugi tem 28) venceram os indianos Rithvik Choudary Bollipalli e Arjun Kadhe — carrascos de João Domingues e Frederico Silva na véspera — no match tie-break, por 6-7(5), 6-3 e 10-5.
 

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025 – 03:24:40

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