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João Sousa nas meias-finais do Porto Open após vencer encontro de luxo

 
- Vimaranense enfrenta carrasco de Gastão Elias
- Domingues e Silva afastados na meia-final de pares
 
Três encontros, três vitórias para João Sousa, que esta sexta-feira selou o apuramento para as primeiras meias-finais do ano no Porto Open, o torneio do ATP Challenger Tour que a Associação de Ténis do Porto organiza, entre 31 de julho e 6 de agosto, no Complexo Desportivo do Monte Aventino com os apoios da Federação Portuguesa de Ténis e da Câmara Municipal do Porto.
 
Na semana de regresso à competição depois de uma ausência de dois meses para resolver uma lesão nas costas, o vimaranense de 34 anos (ex-número 28 mundial, atual 352.º) levou a melhor contra Pierre-Hugues Herbert (ex-número 36 de singulares e um de pares, atual 450.º) por 7-6(4) e 6-2.
 
Num encontro digno de uma final ATP e com o Complexo Desportivo do Monte Aventino repleto de apoiantes portugueses, João Sousa anulou dois set points no primeiro parcial, com o serviço, antes de forçar um tie-break que jogou de forma irrepreensível para tomar a liderança do marcador.
Esses foram os únicos pontos de break que o português enfrentou ao longo de todo o encontro, que terminou com um excelente registo de 73% de primeiros serviços ganhos (29 em 40) e 69% de segundos (20 em 29). O "resgate" da partida inaugural fez descolar Sousa, que manteve o foco e aproveitou a irritação de Herbert — não conseguiu abstrair-se da preferência do público — para vingar a derrota sofrida para o francês no ATP 500 do Dubai em 2018 num embate em que teve três match points.
 
"Foi um encontro difícil, contra um jogador perigoso, com muita experiência e muito diferente daqueles que tinha enfrentado porque varia muito o serviço com um jogo de rede muitíssimo bom e que dá pouco ritmo do fundo do campo", explicou em conferência de imprensa. "Hoje foi o dia em que me senti menos bem, também pelo estilo de jogo dele. Não ter jogado muito bem e ter ganho é sempre bom sinal."
 
Assim, João Sousa apurou-se para as primeiras meias-finais de 2023, que são também as primeiras desde que foi finalista do ATP 250 de Genebra em maio de 2022.
 
Para chegar à 10.ª final no circuito secundário (no principal esteve em 12), o melhor tenista português da história terá de desenvencilhar-se de um jogador que vive a melhor semana da carreira: Jules Marie.
 
Aos 31 anos, o francês celebrou no domingo a conquista de um título ITF neste mesmo palco, na quinta-feira surpreendeu Gastão Elias para superar a melhor campanha no ATP Challenger Tour (foram os segundos quartos de finais, mas primeiros num 125) e esta sexta-feira sorriu por último na sessão noturna ao dar a volta ao cazaque Denis Yevseyev (340.º) para vencer por 3-6, 7-6(4) e 6-4 já depois das 21 horas.
 
O encontro entre João Sousa e Jules Marie será o segundo da jornada de sábado, que começará às 11 horas com o frente a frente entre Luca Nardi (153.º ATP) e Antoine Escoffier (162.º).
 
Quarto cabeça de série e o mais cotado em prova desde o final da primeira ronda, Nardi foi, aliás, o primeiro jogador a avançar para as meias-finais. No encontro de abertura no court central, o italiano de apenas 19 anos só precisou de 1h29 para resolver o braço de ferro com o búlgaro Adrian Andreev (202.º) graças aos parciais de 6-4 e 6-3.
 
Carrasco de Gonçalo Oliveira na segunda ronda, o jogador transalpino só enfrentou um ponto de break em todo o duelo que controlou do início ao fim para marcar presença na segunda meia-final da temporada — foi finalista em Pune depois de ter ganho, em 2022, as primeiras três finais da carreira.
 
Escoffier está a viver a melhor fase da carreira e superou o canadiano Steven Diez (262.º) por 6-3 e 6-4 em 1h32 (salvando sete de oito pontos de break) para alcançar as sextas meias-finais de uma época que teve como ponto mais alto a última semana, durante a qual garantiu a primeira final no ATP Challenger Tour (foi vice-campeão em Segóvia).
 
Já nos pares, foi por muito pouco que o Porto Open não teve representação portuguesa na decisão pelo segundo ano consecutivo (Nuno Borges e Francisco Cabral foram finalistas em 2022).
 
João Domingues e Frederico Silva lideraram por 5-3 no match tie-break, mas na hora da verdade a maior experiência dos especialistas Rithvik Choudary Bollipalli e Arjun Kadhe ajudou os indianos a construírem a reviravolta dentro da reviravolta, assinada com os parciais de 5-7, 6-3 e 10-6.
 
Terceiros cabeças de série, os carrascos da melhor dupla portuguesa da prova vão discutir o título (não antes das 15h e só após os dois encontros de singulares) com Toshihide Matsui e Kaito Uesugi. Os dois japoneses eliminaram os principais favoritos ao título, Jonathan Eysseric (França) e Aisam-Ul-Haq Qureshi (Paquistão), por 4-6, 7-6(5) e 10-3 depois de anularem três match points na segunda partida.
 
 

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domingo, 23 de março de 2025 – 20:43:42

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