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Mundial de Snipe arranca em Cascais com grande competição na frente

Henrique Brites/Francisco Maia terminam dia no Top10 e atacam lugares cimeiros

65 anos depois, voltou a ouvir-se na Baía de Cascais o toque de largada de um Campeonato Mundial de Snipe - o único, até agora, tinha sido em 1963.

 

Com 87 barcos a alinhar na linha de saída, a Comissão de Regatas precisou de 3 tentativas, a última com bandeira negra, para conseguir dar a primeira largada do dia. As honras da chegada da regata inaugural foram para os irmãos das Ilhas Canárias, Gustavo e Rafael Del Castillo. que lideraram toda a regata.

 

Já na segunda regata, o vento diminuiu um pouco de intensidade, de 18 para 12 nós, obrigando a que a Comissão de Regatas tivesse que reajustar o percurso. A vitória coube aos espanhóis Victor Perez Campos/Enric Noguera.

Contas feitas, com resultados ainda provisórios, a tripulação brasileira Mario Junior / Henrique Wisniewski acaba o primeiro dia em 1º lugar, com 5 pontos, depois de terem um 2º e um 3º lugar no dia de hoje. Já o 2º lugar, com 11 pontos, é ocupado pelos atletas dos Estados Unidos, Ernesto Rodriguez e Kathleen Tocke, uma das equipas favoritas aos lugares cimeiros. A fechar o pódio provisório, encontram-se os espanhóis Alfredo Gonzalez e Cristian Sanchez, que hoje obtiveram um 4º e um 9º lugar, estando assim com 13 pontos.

Quanto às 12 equipas portuguesas em prova, a tripulação de Henrique Brites e Francisco Maia, do Clube Naval de Cascais, é a mais bem classificada, em 9º lugar, depois de se classificarem em 27º e em 5º nas duas regatas de hoje.

 

Amanhã estão previstas mais 2 regatas com condições semelhantes - a típica nortada de Verão em Cascais, com o vento entre os 14 e 17 nós.

O Campeonato Mundial de Snipe

 

Entre dias 20 e 25 de agosto, o Clube Naval de Cascais organiza mais uma grande competição internacional: o Campeonato Mundial de Snipe.

 

A prova marca a história da classe Snipe, não só por ser a 50ª edição, 1ª pós-covid, mas também por contar com um número recorde de inscritos: 87 duplas, provenientes de 19 nações.

 

Entre os cerca de 180 velejadores presentes, contam-se 5 atletas olímpicos, uma medalhada de ouro, e 9 campeões mundiais de vela, pelo que não faltam candidatos ao título. Portugal marca presença com 12 tripulações.

 

Os Snipes têm uma particularidade interessante, a sua heterogeneidade que junta velejadores profissionais, semiprofissionais e amadores, todos na mesma competição, com idades que vão dos 15 aos 70 anos, o que faz desta classe uma das mais populares e competitivas do mundo.

 

Fotos: Matias Cappizano

 

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025 – 05:43:36

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