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Aviso
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O 41º Festival Internacional de Música de Espinho continua já amanhã e até à próxima ter-feira propõe cinco momentos que confirmam o ecletismo do seu cartaz.
Amanhã, dia 10 de Julho, o francês Florent Héau, um músico bem conhecido no mundo inteiro pela sua versatilidade e criatividade, apresenta-se no FIME com a colaboração do pianista Patrick Zygmanowski e da Orquestra Clássica de Espinho. Neste concerto mostra duas das suas facetas: a primeira parte será preenchida com obras para clarinete e piano de compositores franceses; na segunda parte interpretará o conhecidíssimo concerto para clarinete de Mozart. Haverá com certeza espaço para sermos surpreendidos com qualquer imprevisto. No dia 11 de Julho, na Capela de Nossa Senhora da Ajuda, num concerto com lotação esgotada, Hopkinson Smith (alaúde da renascença) apresenta “The Elizabethan Lute - Music from England’s Golden Age”. O músico é um dos pioneiros pela divulgação moderna da música barroca e renascentista tocada em instrumentos originais, sendo esta uma oportunidade de ouvir um repertório raramente interpretado por um genial intérprete.
No domingo, pelas 11:30, acontece o segundo momento do Festival Júnior, com o espectáculo “Cha Cha Pum”. No dia seguinte, 13 de Julho, o FIME recebe Jean Guihen Queyras (violoncelo) e Frédéric Lagarde (piano). Detentor de vários prémios internacionais não só pela sua brilhante carreira mas também pelas suas numerosas gravações discográficas, Jean Guihen Queyras toca em Espinho um programa variado e aliciante: de Beethoven a Rachmaninoff, passando por Schumann, Webern e Berg. No dia 14 de Julho, o jazz invade o festival com Mike Stern / Didier Lockwood Band. O encontro entre Mike Stern e o violinista Didier Lockwood promete um concerto em que a improvisação e a criatividade estarão em foco. Stern destacou-se enquanto membro do grupo do trompetista Miles Davis no início da década de 80. Também fez parte dos famosos Becker Brothers, no início da década de 90. Paralelamente, colaborou pontualmente com os mais prestigiados músicos e lançou novas pontes entre o universo do jazz e o rock. Lockwood, músico com uma sólida formação clássica, ficou conhecido como membro do grupo francês Magma, ligado ao rock sinfónico dos anos 70.