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Nos próximos dias, o Teatro São Luiz propõe um conjunto de espetáculos e encontros que atravessam temas centrais do nosso tempo — da guerra à identidade, da ciência à música, da memória à ação coletiva. A 24 de junho, Elmano Sancho dá a conhecer o texto Tão Só o Fim do Mundo, de Jean-Luc Lagarce, no âmbito do ciclo ABC da Guerra, com curadoria de João Sousa Cardoso. Chega também a Noite das Ideias, uma iniciativa do Institut Français du Portugal, que convida a pensar o futuro coletivo num mundo em mudança. Participam, entre outros, António Guerreiro, Djaimilia Pereira de Almeida, José Eduardo Agualusa, encerrando a noite com um concerto da cantora angolana Pongo. Na poesia, Luís Filipe Sarmento apresenta uma escrita intensa e sensível sobre memória, afeto e identidade, no livro O Menino do Elefante editado pela The Poets and Dragons Society. Já o Livro XI das Confissões de Santo Agostinho, com encenação de Jean Paul Bucchieri e dramaturgia de David Antunes, leva ao palco Cláudio da Silva, João Lagarto, Maria Arriaga, e mergulha em profundas questões filosóficas e teológicas. A celebrar o aniversário da Metropolitana, o São Luiz recebe dois concertos especiais: um da energética Big Band e outro com a Orquestra Sinfónica, dirigida por Joana Carneiro. Escutemos atentos A Insustentável Leveza do Cante, com direção musical de Nuno Côrte-Real e o Coro Ricercare, refletindo a força de uma tradição viva que é o cante alentejano. O São Luiz continua a ser palco de encontros, pensamento e criação. Em 5 de julho, a Mensagem de Lisboa encerra em beleza com poesia, música, conversas e ilustrações ao vivo — um momento de celebração das comunidades da cidade de Lisboa.
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