>
Já está no terreno o CLDS. 5G – Covilhã, que vai prolongar-se até março de 2029, com uma dotação financeira de 700 mil euros para levar a cabo ações destinadas a combater a pobreza e a exclusão social, bem como a promover a inclusão e a coesão no território.
Integrado nos Contratos Locais de Desenvolvimento Social de 5.ª Geração (CLDS.5G), promovidos pelo Governo Português, este programa deve abranger cerca de 3.500 beneficiários, tendo como principais destinatários pessoas em situação de desemprego, com deficiência e vulnerabilidade social, crianças e jovens, idosos, migrantes e residentes em zonas de desfavorecidas, tal como foi explicado em conferência de imprensa realizada, esta quinta-feira, na Câmara Municipal da Covilhã.
Tendo como entidade coordenadora a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, o projeto será desenvolvido em parceria com as associações de desenvolvimento Beira Serra e a Coolabora e contará com o acompanhamento do Município, no âmbito da rede social CLAS - Conselho Local de Ação Social.
Salientando que “este projeto é fundamental para o território”, a Vereadora com o pelouro da Ação Social, Regina Gouveia, também destacou a opção de indicar as entidades locais para desenvolver o mesmo, com vista a manter uma estratégia que teve sucesso nas gerações anteriores deste programa.
“Este é um projeto para as pessoas, com as pessoas e pelas pessoas”, resumiu Jorge Varanda, representante da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, entidade que promoverá o maior número de ações e terá intervenção em todos os públicos-alvo.
Entre as iniciativas está o projeto “Espaços InoV”,que é dirigido à população idosa que será desenvolvido nas freguesias.
Já Elsa Duarte, Presidente da Beira Serra, detalhou que as ações desta entidade se vão centrar nos eixos destinados à promoção do emprego, formação e qualificação e ao desenvolvimento social e capacitação comunitária, tendo destacado entre essas ações o projeto-piloto da “Roda”, que vai apostar na criação de grupos de vizinhança em bairros vulneráveis com dinamização de atividades, capacitação cívica e formação para líderes associativos.
No caso da Coolabora, o grande desafio passa pelo desenvolvimento de uma intervenção que apostará em educação não formal ativa com alunos de escolas que têm entre a comunidade escolar crianças de grupos mais desfavorecidos.
“É nessas idades que conseguimos provocar muita diferença e trabalhar na transformação social”, referiu Rosa Carreira, da Coolabora.