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Guilherme Ribeiro nas repescagens não belisca ambição de Portugal no Mundial
A Seleção Nacional de Surf que representa Portugal no Mundial ISA de Surf (World Surfing Games) em El Salvador ultrapassou o segundo dia da competição com registo quase perfeito. Dos cinco surfistas em prova, quatro ganharam as suas baterias, nomeadamente, Francisca Veselko e Yolanda Hopkins na primeira ronda feminina, Guilherme Fonseca na primeira ronda masculina e Frederico Morais já na segunda ronda do “main event”, do percurso de qualificação.
A exceção num dia que o Selecionador Nacional David Raimundo classificou como “quase perfeito” foi a do campeão nacional Guilherme Ribeiro.
O surfista da Costa da Caparica teve uma bateria com poucas ondas e em que o israelita Ido Arkin e o britânico Stanley Norman escolheram melhor e capitalizaram, deixando pouco tempo e oportunidades para Guilherme Ribeiro mostrar o seu surf. Acabou na terceira posição e relegado para as rondas de repescagem.
Nada que perturbe minimamente as ambições da Seleção Nacional, assegura David Raimundo:
“O dia podia ter sido perfeito se não fosse o percalço do Gui. Foi um heat com poucas ondas em que os adversários arrancaram melhor. Mas está longe de estar fora. Tem uma segunda vida nas repescagens e com as previsões a apontar para uma subida do mar, o que favorece o seu surf, tem todas as condições para ir longe ainda. Fundamentalmente, como balanço do dia, temos a dizer que o objetivo mantém-se intacto. Estamos numa fase embrionária da prova e continuamos tranquilos e muito motivados.”
Recorde-se que estes World Surfing Games de 2023 apuram os melhores surfistas de Europa, África, Ásia e Oceânia (uma vaga masculina e uma feminina por cada continente), para os Jogos Olímpicos do próximo ano. A América tem os Jogos Pan-Americanos para definir as suas vagas.