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A apenas um mês de receber a maior regata à volta do mundo em vela, a organização da Volvo Ocean Race – Lisboa 2015 anuncia que já decorrem as montagens da Race Village que irá receber mais de 500 mil visitantes na Doca de Pedrouços entre os dias 25 de maio e 7 de junho.
Cada detalhe foi pensado pela organização com todo o cuidado para proporcionar uma experiência inesquecível ao público, aliando diversão, conforto, segurança e muita tecnologia.
A Race Village foi desenhada pela Feeders, empresa nacional de arquitetura, design e engenharia responsável pela construção das diferentes estruturas do recinto de mais de 57.000 m2.
Ricardo Fulgêncio, Race Village Manager da Volvo Ocean Race – Lisboa, assegura que “toda a equipa tem sido incansável para fazer de Lisboa o melhor stopover da Volvo Ocean Race. Queremos conquistar o público português mas também toda a estrutura internacional da regata. Estamos focados em todos os detalhes — desde a decoração, às casas de banho, ao cenário do palco, aos camarotes, passando pelas inúmeras animações que irão entreter o público”.
“A Volvo Ocean Race é um evento com os melhores velejadores e que merece o melhor em tudo. Não podíamos deixar de nos associar à Feeders, uma empresa nacional de excelência que está a criar um recinto digno da grandeza da Volvo Ocean Race”,acrescenta.
A Feeders é composta por um grupo de profissionais multidisciplinares cujo propósito é alimentar as ideias daqueles que trabalham com ela de forma eficiente, inovadora e apaixonante. Tem uma vasta experiência em organização, planificação e produção dos mais diversos tipos de acontecimentos. A Feeders já teve elementos associados à produção do Rock in Rio e, mais recentemente, é responsável por todas as estruturas da NOS no festival NOS Alive.
VOLVO OCEAN RACE EM RESUMO
A pensar no público que não domina os desportos náuticos, a organização preparou um dicionário de vela para conhecer toda a linguagem mais técnica e detalhes da sobre os barcos que vão estar na prova.
Sabia que:
1. 1 milha náutica - 1852 metros (utilizado para medir a distância)
2. 1 nó – 1 milha náutica (utilizado para medir a velocidade dos barcos)
3. 1 pé – 30.48 cm (utilizado para medir os barcos
4. Proa – parte da frente do barco
5. Popa – parte de trás do barco
6. Estibordo – lado direito
7. Bombordo – lado esquerdo
8. Leme- dispositivo de controlo da direção das embarcações
9. Cambar – mudar de direção
10.Bolinar – navegar chegado ao vento
11.Cabos – o mesmo que cordas
12.Ré – zona de trás da embarcação
13.Barlavento – é o lado de onde sopra o vento
14.Sotavento - é o lado para onde sopra o vento
15.Vante - é a zona da frente da embarcação
16.Velame – conjunto de velas
17.Casco – estrutura de flutuação da embarcação
18.Mordedor – aparelho que impede um cabo de correr
19.Fundear - largar para o fundo uma âncora de modo a embarcação ficar segura
20.Ferro - o mesmo que âncora
21.Os novos modelos que participam na Volvo Ocean Race chamam-se de Volvo Ocean 65 e foram projetados pela Farr Yacht Design.
22.O novo monocasco de 65 pés (19,8 metros) é de design único. Todas as equipas receberam veleiros iguais e prontos para as regatas. Os modelos são equipados com a mais recente tecnologia via satélite que permite ao repórter que viaja com as tripulações enviar imagens em vídeo.
23.A pontuação da Volvo Ocean Race foi alterada - o campeão será a equipa que somar menos pontos. Quem chega em primeiro nas etapas recebe um ponto, em segundo dois, em terceiro três. As regatas locais servem para efeito de desempate.
A Volvo Ocean Race é um dos três maiores eventos náuticos mundiais e neste momento é liderada pela equipa Abu Dhabi Ocean Racing com sete pontos de vantagem sobre o segundo classificado Dongfeng Race Team. Em terceiro lugar, na tabela está o Team Brunel. Neste momento decorre a sexta etapa da prova que liga a cidade brasileira de Itajaí até Newport nos EUA. Daí os barcos partem depois para a capital portuguesa onde deverão chegar a 26 de maio.
A passagem da Volvo Ocean Race por Lisboa em 2015 representa um investimento conjunto de cerca de 4 milhões de euros da Urban Wind, empresa responsável pela organização do evento, da Câmara Municipal de Lisboa e da Administração do Porto de Lisboa. Na última edição, a Volvo Ocean Race gerou um impacto económico estimado em mais de 31 milhões de euros e recebeu cerca de 200 mil visitantes (Oficial Report Volvo Ocean Race 2012).
Sobre a Urban Wind
A Urban Windéum consórcio de empresas totalmente nacional composto pela Urbanos e pela Boulevard. Este consórcio, criado em 2014, garantiu a passagem da Volvo Ocean Race por Lisboa para as duas próximas edições: 2014/2015 e 2017/2018.