O próximo trimestre do Auditório de Espinho arranca já no próximo dia 18 de Abril com um concerto dos Clã, que estão de volta com novo álbum, CORRENTE, e nova digressão. É o regresso dos Clã aos palcos, seu elemento natural, onde sabemos que iremos encontrar o rigor, a irreverência e a energia desta banda, reconhecida pela excelência das suas apresentações ao vivo. Mas é também o regresso dos Clã com novas canções, feitas em colaboração com os seus cúmplices Carlos Tê, Sérgio Godinho, Arnaldo Antunes, Regina Guimarães e John Ulhoa e ainda com os novos parceiros Nuno Prata e Samuel Úria.

Maio arranca no dia 8 com uma estreia absoluta em Portugal, a do brasileiro Castello Branco. Com o seu disco de estreia, o muitíssimo celebrado Serviço, editado em 2013, Castello Branco tornou-se numa das vozes mais entusiasmantes da nova música brasileira. O jornal O globo não hesitou mesmo em indica-lo como um dos cinco nomes a ter debaixo de olho durante 2015, no qual o músico aproveitará para gravar o seu segundo disco de originais. Na sua estreia em território português, Castello Branco irá propor um momento de partilha. Será certamente uma excelente oportunidade para testemunhar na altura certa o talento de uma das maiores promessas da música brasileira. No dia 15 de Maio a Orquestra Clássica de Espinho, sob direcção do maestro Pedro Neves, apresenta-se no Auditório de Espinho num concerto que terá como intérpretes jovens solistas da Escola Profissional de Música de Espinho, os quais, após concurso de selecção para o efeito, usufruirão de uma rara e significativa oportunidade para se apresentarem em concerto com orquestra. O programa, sempre entusiasmante, será anunciado oportunamente.

No dia 16 de Maio sobe ao palco do Auditório de Espinho a islandesa Ólöf Arnalds, uma das vozes mais particulares do seu país. Marcada, como quase todos os artistas nativos da ilha do gelo e do fogo, pelas paisagens da sua terra natal, Ólöf teve uma educação musical clássica no violino e na viola como instrumentos principais, que complementou com a guitarra e com o charango argentino. Mas é a sua voz a sua principal arma, a mesma que Björk descreveu como sendo a voz algures entre uma criança e uma mulher idosa. O seu último disco, Palme (One Little Indian), tem recebido aclamação geral entre público e imprensa. A noite será de viagem e de fantasia. A primeira parte é assegurada por La Familia del Árbol.

No dia 22 de Maio o Ensemble Super Moderne, grupo constituído por improvisadores e compositores, actua no Auditório de Espinho, mostrando ao vivo o seu laboratório musical. Sob uma componente composicional forte que arraste consigo tantas boas influências quanto possível, o Ensemble Super Moderne caracteriza-se pela sua faceta eclética, indo do jazz ao rock, ou da música erudita contemporânea à música improvisada. No dia 23 de Maio o Trio ENS3MBLE apresenta o espectáculo "1996", de Ryuichi Sakamoto, que é não só um dos compositores contemporâneos mais solicitados, como provavelmente o mais versátil. As bandas sonoras que concebeu para filmes como O Último Imperador, Babel ou O Monte dos Vendavais e outros foram reunidas no trabalho discográfico “1996”, para piano, violino e violoncelo, e apresentado em duas digressões mundiais de sucesso marcante no percurso deste músico. Criado para a apresentação desta obra, o grupo “e n s 3 m b l e” propõe a apresentação deste concerto em formato multimédia, com a projecção de vídeos concebidos para cada uma das obras de “1996”.

No dia 27 de Maio, e já com lotação esgotada, o Auditório de Espinho receberá a visita de Devendra Banhart & Andy Cabic. Os dois músicos conheceram-se há mais de uma década, estabelecendo desde logo uma relação de amizade e de imensa criatividade musical. Devendra Banhart, em nome próprio, e Andy Cabic, com os seus Vetiver, alcançaram um sucesso assinalável nas suas carreiras, lançando discos aclamados pelo público e pela crítica especializada. Nesta noite muito especial, encontram-se para celebrar as canções de ambos, a música folk e a amizade. Em Junho, no dia 12, Nuno Aroso apresenta o espectáculo “1 + 4 = 7”, em que conta com a colaboração de Rita Redshoes, Marina Pacheco, Mário Teixeira e Rui Sul Gomes. Para além de uma intensa carreira a solo, Nuno Aroso, percussionista, tem vindo simultaneamente nos últimos anos a fomentar a criação de relações em duo com múltiplos artistas. 1 + 4 = 7, é uma retro/prospectiva representada por quatro dessas formações: Magnet, 3’30’’, Tímpani et alia, e Limine. 1 + 4 = 7, será apresentado unicamente no Auditório de Espinho. Um espectáculo de grande dimensão poética, visual e sonora.